Pol�cia Civil apreende duas centrais telef�nicas clandestinas em Bauru

Duas centrais telef�nicas foram apreendidas na madrugada de ontem em Bauru por policiais civis da Delegacia de Investiga��es Gerais (DIG). Uma delas, segundo a pol�cia apurou, era utilizada para que os usu�rios se livrassem da conta enquanto a outra transferia liga��es para pres�dios.

O caso ainda � mantido sob certo sigilo, devido a onda de ataques e rebeli�es comandadas por presos do Primeiro Comando da Capital (PCC). De acordo com o delegado titular da DIG, Silberto Sevilha Martins, � precoce afirmar que as centrais serviam ao PCC. �Para afirmar isso, seria necess�rio ter mais provas em m�os�, frisa.

De acordo com o delegado, uma das centrais servia a pres�dios, mas ele n�o especificou qual. Em Bauru, funcionam duas penitenci�rias, um Centro de Deten��o Provis�ria (CDP) e um Instituto Penal Agr�cola (IPA) �O caso ainda est� sendo investigado. A central transferia liga��es para os presos e estava instalada no Parque Bauru�, adiantou.

Na resid�ncia onde a central telef�nica foi encontrada, segundo a pol�cia, m�e e filho faziam as transfer�ncias de liga��es. A pol�cia pediu a pris�o tempor�ria de m�e e do filho, cujas apenas iniciais dos nomes foram divulgadas. S�o S.V. e S.S.

No mesmo local, a Pol�cia Civil apreendeu dois notebooks produto de roubo. �Os aparelhos foram apreendidos e o caso ser� investigado�, afirma o delegado titular da DIG. Ela acha que nesse caso h� ind�cios de vincula��o com o PCC, mas nada que esteja comprovado.

Ele acha que seria necess�rio ter sido realizada escuta telef�nica para comprovar que a central telef�nica era usada por integrantes do PCC. �Vamos pedir a quebra do sigilo telef�nico�, disse Martins.

A segunda central telef�nica foi apreendida na Vila Independ�ncia. O aparelho tamb�m fazia transfer�ncia de liga��es, mas n�o h� ind�cio de que servia � fac��o criminosa. Na opini�o do delegado, o caso, ao que tudo indica, se encaixa em estelionato. �Eles transferiam liga��es para uma linha instalada em um nome fict�cio para n�o pagar a conta. A instala��o, provavelmente deve ter sido feita com documento falso�, comenta.


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Vigil�ncia refor�ada

Bauru saiu ilesa da nova onda de ataques que teria sido anunciada anteontem. Nem amea�as foram registradas pela pol�cia que, ainda assim, mant�m a vigil�ncia refor�ada na cidade. Como ocorreu nos �ltimos dias, continuou alto o n�mero de abordagens realizadas pela Pol�cia Militar (PM).

Na tarde de ontem, por exemplo, uma equipe da PM esteve no Jardim Vit�ria para checar a den�ncia de que haviam homens armados circulando pelo bairro. A informa��o n�o procedia. �N�o tivemos transtornos graves. Nossa �rea � calma em rela��o a outras �reas do Estado�, diz o capit�o Wellington Venezian, coordenador operacional do 4� Batalh�o da PM.

Mas por cautela, o tr�nsito nas imedia��es das bases comunit�rias de seguran�a continuou restrito ontem, no per�odo noturno. A mesma provid�ncia foi adotada pela Pol�cia Civil. A seguran�a nos distritos policiais ainda foi refor�ada pela presen�a de investigadores. �O Garra (Grupo Armado de Repress�o a Roubo e Assalto) refor�ar� o Plant�o Policial�, informa o delegado seccional Doniseti Jos� Pinezi.

A Pol�cia Federal tamb�m est� cautelosa. A escala de policiais no plant�o noturno foi refor�ada, informa o delegado-chefe, Carlos Alberto Fazzio. Ele orientou os �rg�os federais instalados no munic�pio a acionar o policiamento de tr�nsito para restringir o tr�fego pr�ximo aos pr�dios da Uni�o.

Tamb�m recomendou que o efetivo de seguran�a seja refor�ado e que as pol�cia Militar e Civil sejam acionadas para intensificar a ronda nas proximidades dos pr�dios. �Como qualquer outra pessoa, tamb�m devem comunicar qualquer suspeita�, conclui.