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09/05/06 00:00 - Ag�ncias - Brasil

Lula reafirma que pre�o n�o sobe para consumidor

Folhapress
S�o Paulo - O presidente Luiz In�cio Lula da Silva voltou a afirmar ontem que o pre�o do g�s n�o vai subir para o consumidor com a decis�o da Bol�via de nacionalizar o combust�vel e tamb�m disse que a Petrobras s� vai negociar novos pre�os a cada cinco anos, como est� previsto em contrato.

�O fato de a Bol�via nacionalizar o g�s n�o significa que vai faltar g�s no Brasil. Nem vai faltar g�s no Brasil nem vai aumentar o pre�o do g�s. Ele vai aumentar quando tiver que fazer a renova��o de contrato. De cinco em cinco anos, a Petrobras tem que discutir e fazer o reparo no pre�o�, afirmou Lula no programa de r�dio �Caf� com o Presidente�.

A posi��o de Lula � batante diferente da de Evo Morales, presidente da Bol�via, que anteontem defendeu uma alta de 61% para o g�s fornecido ao Brasil. Nesta quarta-feira, representantes da Petrobras e do Minist�rio de Minas e Energia dever�o come�ar a negociar os pre�os com autoridades bolivianas.

Cr�ticas

Ele tamb�m se defendeu das cr�ticas de que teria tomado uma posi��o muito branda com a Bol�via -apesar de o presidente Evo Morales ter nacionalizado o petr�leo e o g�s e transferido o controle de empresas da Petrobras para a Bol�via, o Brasil defendeu a soberania do pa�s vizinho sobre seu subsolo. �Eu estou certo, estou tranq�ilo, que o Brasil est� fazendo o que deve ser feito. O Brasil n�o quer ser uma ilha de desenvolvimento cercada de pa�ses pobres ao lado. N�s queremos que todos tenham chance de crescer um pouco. O Brasil pode ajudar, e naquilo que n�s pudermos ajudar, n�s vamos ajudar�, disse Lula.

Ele tamb�m defendeu a negocia��o para que os dois pa�ses cheguem a um acordo. �Eu conhe�o a realidade da Bol�via, eu conhe�o a realidade do meu Brasil e n�s vamos, de forma muito, mas muito carinhosa, nos sentar em uma mesa de negocia��o e qualquer problema que tivermos n�s vamos resolver com tem que ser resolvido, de forma civilizada�, disse.

�N�o vamos fazer provoca��o, n�o vamos fazer retalia��o a um pa�s que � infinitamente mais pobre que o Brasil, um povo mais faminto que o povo brasileiro, ent�o, n�s estamos tratando isso com carinho. Eu sei que tem gente que gostaria que o Brasil fosse virulento e a nossa pol�tica � de paz, � de acordo e � de sensatez, e eu acho que � isso que vai contribuir para o Brasil�, completou.




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