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08/05/06 00:00 - Internacional

Ir� amea�a outra vez abandonar tratado nuclear

Folhapress
Teer� - Na v�spera da reuni�o em Nova York dos ministros das Rela��es Exteriores dos cinco membros permanentes do Conselho de Seguran�a, o Parlamento iraniano enviou ontem carta ao secret�rio-geral da ONU, Kofi Annan, em que amea�a aprovar mo��o que obrigaria o governo daquele pa�s a se retirar do Tratado de N�o-Prolifera��o Nuclear.

Caso seja cumprida, a amea�a deixaria o Ir� em condi��o semelhante � da Cor�ia do Norte, que, internacionalmente isolada, empenhou-se em construir a bomba, sem a presen�a dissuasiva dos inspetores da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica.

A carta a Annan foi lida pela r�dio oficial iraniana, e nela os parlamentares, todos pr�ximos da hierarquia radical xiita, afirmam que o pa�s �n�o teria outra op��o�, caso o Conselho de Seguran�a �fracasse em sua responsabilidade crucial de resolver pacificamente as diverg�ncias�.

De modo indireto, o presidente do Ir�, Mahmoud Ahmadinejad, tamb�m amea�ou ontem retirar-se do Tratado de N�o-Prolifera��o, do qual a AIEA, uma ag�ncia da ONU, � a guardi� e executora. Ele afirmou que um tratado internacional se torna �inv�lido� ao n�o assegurar direitos dos pa�ses que o assinaram.

A possibilidade de o Ir� se retirar do TNP foi tamb�m evocada ao �New York Times� pelo porta-voz da diplomacia de Teer�. �Se o Conselho de Seguran�a adotar uma resolu��o que n�o reconhe�a os direitos do Ir�, nosso pa�s n�o ter� raz�es para prosseguir cooperando com a AIEA�, disse Hamid Reza Asefi.

Os membros permanentes do CS est�o divididos. O Reino Unido e a Fran�a protocolaram um projeto de resolu��o, apoiado pelos EUA, que obrigaria o Ir� a �cumprir suas obriga��es�.

O projeto de Londres e Paris n�o evoca san��es, que seriam objeto de um texto posterior. Exige, no entanto, que o Ir� cesse a produ��o de combust�vel e recoloque suas instala��es sob a supervis�o de inspetores da AIEA. Mas a R�ssia, de modo ruidoso, e a China, de maneira bem mais discreta, op�em-se ao que qualificam de uma radicaliza��o prematura e contraproducente.




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