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05/05/06 00:00 - Internacional

Vice-presidente dos EUA ataca Putin

Dick Cheney acusou o presidente de recuar no processo de democratiza��o da R�ssia e tornou tensa a rela��o entre os dois pa�ses

Folhapress
Washington - As rela��es entre os Estados Unidos e a R�ssia tornaram-se ontem particularmente tensas, quando o vice-presidente americano, Dick Cheney, acusou o presidente Vladimir Putin de recuar no processo de democratiza��o e utilizar reservas de combust�vel para �chantagear� seus vizinhos. O Kremlin reagiu de pronto e qualificou as afirma��es de �completamente incompreens�veis�. Foi a segunda vez em menos de 24 horas que um integrante do alto escal�o de Washington tomou por alvo o governo russo.

Anteontem, a secret�ria de Estado, Condoleezza Rice, colocou a R�ssia entre os pa�ses em que n�o h� liberdade de express�o. Afirmou tamb�m ser necess�rio que Moscou se reposicione em quest�es como o Oriente M�dio -onde flertou com os palestinos do Hamas - e o Ir�, contra o qual resiste em adotar san��es econ�micas, em raz�o de seu controvertido programa nuclear. Cheney fez um longo discurso em Vilna, capital da Litu�nia, em confer�ncia que reuniu ex-Rep�blicas sovi�ticas do B�ltico e do Mar Negro. A R�ssia n�o foi convidada.

Grigory Karasin, vice-ministro russo do Exterior, lamentou que seu pa�s, ausente, tenha sido �vilipendiado� no encontro. Embora Cheney afirmasse que �nenhum de n�s acredita que a R�ssia est� destinada a se tornar um inimigo�, ele acusou Moscou de estar �impropria e injustamente restringindo direitos de seu povo� e de estar adotando �a��es contraproducentes� com os pa�ses da regi�o.

Criticou o comportamento que �amea�a a integridade territorial de seus vizinhos ou interfere nos movimentos democr�ticos� que atuam dentro deles, numa men��o indireta � Ucr�nia e � Ge�rgia, nas quais, apesar das press�es expl�citas de Moscou, os cidad�os escolheram pelas urnas governantes pr�-ocidentais. �N�o h� interesse quando o petr�leo e o g�s se transformam em instrumento de intimida��o e chantagem, seja pela amea�a de cortar fornecimentos, seja pela de monopolizar o transporte.�

Moscou atraiu fortes cr�ticas internacionais no in�cio do ano ao interromper o fornecimento de g�s para a Ucr�nia, em meio a negocia��es acirradas sobre pre�os. Na mesma �poca, a R�ssia renovou em termos vantajosos seu contrato de g�s com a Belarus, anteontem qualificada por Cheney de �a �ltima ditadura na Europa�.




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