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04/05/06 00:00 - Tribuna do Leitor

Quem � bom, j� nasce feito!

Tenho uma vizinha, que h� alguns meses levou seu filho (18 meses) ao m�dico, pois ele estava com problemas respirat�rios. O m�dico examinou a crian�a e perguntou se na casa havia animais dom�sticos. Diante da afirmativa da m�e, determinou que deveria ser retirado do conv�vio da crian�a. A solu��o trouxe alguns problemas, uma vez que sua outra filha (6 anos), iniciou processo depressivo com a aus�ncia de seu c�ozinho e seu gatinho de estima��o.

Hoje, passados 12 meses, a crian�a paciente do m�dico em quest�o, continua tendo os mesmos problemas respirat�rios, que encontram al�vio, quando usada medica��o indicada.

Pesquisadores da Universidade da Ge�rgia (EUA), acompanharam um grupo de 474 crian�as de 0 a 7 anos. Desses, 184 foram criados com dois ou mais c�es dentro de casa. Os outros, sem animais dom�sticos por perto. Os que tinham animais, eram 50% mais resistentes a alergias comuns, do que os que n�o tinham c�es e gatos. �Isso � exatamente o oposto do que imagin�vamos�, disse Dennis R. Ownby, chefe da se��o de Alergia e Imunologia da Faculdade de Medicina da Ge�rgia, pesquisador respons�vel pelo estudo (2002). Eles acreditam que, com a maior exposi��o a taxas de bact�rias, o sistema imunol�gico do ser humano desenvolve um padr�o diferente de resposta, o que torna essa pessoa menos vulner�vel a alergias. Quando li o resultado da pesquisa em refer�ncia, notei que apenas veio a refor�ar o que na minha ignor�ncia eu j� deduzia. N�o seria a simples presen�a de um animal que produziria em alguns efeitos que ocorrem tamb�m em quem nunca teve animais. A mesma conclus�o da pesquisa j� havia chegado o saudoso pediatra Omar Abdo, s� que 25 anos atr�s. Da�, o t�tulo de minha carta.

Os ve�culos de comunica��o noticiam diariamente as cat�strofes ocasionadas pela qualidade do ar (que envenenamos). Organiza��es do mundo inteiro debatem como reduzir a emiss�o de poluentes que agridem a natureza (terra, �gua e ar). Deve-se ter bom senso diante de tamanha desordem. N�o seria um simples c�o ou gato respons�vel pelas agress�es que o corpo humano recebe de todos os lados. N�o podemos e nem devemos ser simplistas. Sen�o persistiremos com a incoer�ncia da leishmaniose. Continua-se matando os c�es e o mosquito continua sem nenhum combate e entre n�s.


Maria Dolores Barbosa G�mez




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