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29/04/06 00:00 - Ag�ncias - Brasil

Caso Dorothy Stang: Justi�a decide que fazendeiro vai a j�ri popular

Folhapress
Manaus - O Tribunal de Justi�a do Par� decidiu (por sete votos contra um) ontem que o fazendeiro Regivaldo Pereira Galv�o , o Tarad�o, vai enfrentar o j�ri popular. Ele � acusado de ser mandante do assassinato da mission�ria Dorothy Stang junto com Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida.

A mission�ria foi assassinada com seis tiros na zona rural de Anapu, no Par�, no dia 12 de fevereiro de 2005. Os pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista foram condenados a 27 e 17 anos de pris�o, respectivamente. Amair Feijoli da Cunha, o Tato, foi condenado a 18 anos por ser o intermedi�rio do crime.

No recurso a defesa de Tarad�o apontava fragilidade nos ind�cios de sua participa��o no crime porque Tato, �nica testemunha que acusa o fazendeiro de consorciar-se com Bida para pagar os R$ 50 mil pela morte da freira, negou, em um dos tr�s depoimentos na fase processual, o envolvimento dele no crime.

Ontem, ao declarar voto contra o recurso do fazendeiro, o desembargador Raimundo Holanda (que em sess�o anterior era a favor do recurso) considerou que Tato confessou o envolvimento de Tarad�o no crime.

�Se h� diverg�ncias quanto aos ind�cios (da participa��o do fazendeiro no crime), elas t�m que ser dirimidas pela Tribunal do J�ri, a quem compete julgar a quest�o.� A reportagem n�o localizou o advogado do fazendeiro, J�nio Siqueira. O julgamento dos acusados de mandantes n�o foi marcado.




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