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22/04/06 00:00 - Regional

Homem envolvido em seq�estro � preso em Mar�lia

L�gia Ligabue
A pol�cia de Bauru prendeu mais um envolvido no seq�estro de um empres�rio de Goi�nia, que foi pago em Bauru. Na �ltima quinta-feira, ap�s 30 dias de investiga��o, a equipe da Delegacia de Investiga��es Gerais (DIG), localizou o suspeito, Caio Diego Thabett Pagonha, em Mar�lia. Em mar�o, a pol�cia prendeu Marcos Augusto de Freitas, titular da conta que recebeu o dep�sito do resgate, em Bauru.

Silberto Sevilha Martins, titular da DIG, conta que para chegar at� Caio, a pol�cia levantou informa��es de que o suspeito morava em Mar�lia. �Foi uma engenharia. Levantamos o nome dele e fomos ao Registro Nacional de Habilita��o e pegamos a sua foto. Comparamos com a imagem recolhida no circuito interno da Caixa Econ�mica�. Identificado o suspeito e sua participa��o no seq�estro, foi pedida a sua pris�o tempor�ria de Pagonha.

Os policiais de Mar�lia prenderam o suspeito na tarde de s�bado. Ele ainda n�o prestou depoimento, mas o que disse preliminarmente � pol�cia, confere com os dados do seq�estro. Pagonha foi quem recebeu o dinheiro do resgate do empres�rio paraense Os�as Nunes de Castro, 48 anos. Ele foi atra�do para Goi�nia, onde foi seq�estrado, ap�s responder um an�ncio de venda de m�quinas a pre�o abaixo dos de mercado. O valor cobrado pelos seq�estradores foi R$ 120 mil. Freitas, titular da conta banc�ria, ficou com cerca de R$ 5 mil e entregou o resto a Pagonha.

�O Caio � hoje, a principal pe�a para esclarecermos o seq�estro�, observa Martins. Agora a pol�cia vai investigar o n�vel de participa��o dele no crime. �Vamos averiguar se ele � o agenciador, o arrecadador, o mentor, ou apenas um participante�, conta Martins, que acredita no envolvimento de cerca de dez pessoas no crime.

A DIG j� identificou mais quatro participantes do seq�estro, todos da regi�o de Mar�lia. �Al�m de Freitas e Pagonha, outros dois j� est�o com pris�o decretada. E outros dois suspeitos j� foram identificados. Al�m deles, acreditamos que mais quatro pessoas est�o envolvidas�, aponta Martins. Todas as investiga��es est�o sendo feitas em conjunto com as pol�cias de Goi�s, o grupo anti-seq�estro do Departamento de Investiga��o sobre o Crime Organizado (Deic), a DIG de Mar�lia e a pol�cia de Hercul�ndia.

Golpe

Conhecido como �golpe da moda� em Goi�s, a a��o consiste na publica��o de um an�ncio em jornal oferecendo ofertas para empres�rios. Combinado o ligar do neg�cio, z v�tima � rendida. �Geralmente, se ela estiver com o dinheiro, vira um assalto. Se n�o, os criminosos a det�m, o que transforma o crime num seq�estro�, explica Martins. A trama complicada, tem por finalidade confundir a pol�cia e dificultar a localiza��o dos l�deres da quadrilha que j� lesou e continua lesando muitas pessoas no Estado. Em 2005, duas pessoas - pai e filho - morreram num seq�estro semelhante em Goi�s.

O caso da regi�o foi descoberto a partir de um saque feito por Freitas, na ag�ncia da CEF da rua Gustavo Maciel, no valor de R$ 120 mil. A quantia chamou a aten��o de uma banc�ria, que procurou a pol�cia logo depois de receber uma mensagem do Banco da Amaz�nia bloqueando a retirada e informando que o dinheiro era oriundo de pagamento de resgate.

Com a informa��o da ag�ncia banc�ria, policiais da DIG iniciaram as investiga��es, acreditando que a conta era fantasma (aberta com documentos e endere�o falsos). Mas todos os dados da ficha de Freitas na CEF eram verdadeiros. O rapaz foi preso no apartamento em que morava.




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