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Para secret�ria, cidade carece de centros para jovens e idosos

Rafael Tadashi
Os centros de conviv�ncia para jovens e idosos s�o uma das car�ncias de Bauru no setor da assist�ncia social. A avalia��o � de Egli Muniz, secret�ria do bem-estar social, Egli Muniz. Professora e diretora da Faculdade de Servi�o Social da Institui��o Toledo de Ensino (ITE) e doutora em servi�o social, ela avalia que os cursos de gera��o de renda ou de inclus�o produtiva tamb�m precisaram ampliar o n�mero de vagas. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida ao Jornal da Cidade.

Jornal da Cidade � Na sua opini�o, quais as maiores demandas existentes no que diz respeito � assist�ncia social em Bauru?

Egli Muniz
� Faltam centros de conviv�ncia para jovens e adultos no munic�pio. Esta seria uma das preven��es para que menos pessoas precisassem das entidades. Os cursos de gera��o de renda ou de inclus�o produtiva tamb�m precisariam crescer cerca de 30% a cada ano.

JC � H� um crescimento no �ndice de pessoas que vivem na linha da pobreza em Bauru?

Muniz
� Acredito que n�o. O problema � que h� muitas demandas reprimidas, de pessoas que n�o foram atendidas por pol�ticas p�blicas assistenciais no passado. No entanto, estamos caminhando para atender estas demandas.

JC � Quais os principais objetivos dos projetos socioassistenciais?

Muniz
� Trabalhar na preven��o e na emancipa��o do cidad�o. Por isso s�o t�o fundamentais os centros de conviv�ncia e os cursos de inclus�o produtiva. Mas os projetos tamb�m visam atender pessoas que sofreram viol�ncia dom�stica, dependentes qu�micos e pessoas que est�o, de certa forma, exclu�das do conv�vio familiar.

JC � O que guia as pol�ticas p�blicas de assist�ncia social no munic�pio?

Muniz
� A grande orienta��o nos � dada pela pol�tica nacional de assist�ncia social, atrav�s de confer�ncias. Mas fazemos um planejamento plurianual e um plano de metas anual, que s�o submetidos � aprova��o do Conselho Municipal da Assist�ncia Social. No tocante a crian�as e adolescentes, tamb�m submetemos os projetos � aprova��o ao Conselho Municipal dos Direitos da Crian�a e do Adolescente.

JC � O que a profissionaliza��o das entidades representa?

Muniz
� Representa uma melhoria qualitativa dos servi�os prestados. Com esta profissionaliza��o tivemos um aumento significativo na contrata��o de profissionais pelas entidades e um servi�o melhor estruturado.

JC � Como � a fiscaliza��o dos servi�os prestados pelas entidades?

Muniz
� H� um monitoramento, um acompanhamento dos trabalhos, tendo em vista o cumprimento dos termos de parceria que firmamos com as entidades. Repassamos os recursos para as entidades executarem determinados servi�os e acompanhamos a execu��o dos trabalhos. N�o � uma fiscaliza��o, � muito mais no sentido de apoiar e orientar a entidade.

JC � A promo��o da assist�ncia social cabe ao poder p�blico, �s entidades ou � sociedade civil?

Muniz
� Na minha opini�o cabe ao Estado apresentar propostas, definir a dire��o, organizar e monitorar a rede de assist�ncia social, mas cabe � sociedade civil, atrav�s dos conselhos e das entidades, aprovar e apontar demandas. Podemos n�o estar enxergando determinada demanda e a sociedade civil pode auxiliar neste sentido.




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