O Programa de Aten��o Integral de Sa�de da Mulher existe desde a d�cada de 80. Durante todos esses anos de funcionamento, muitos projetos ligados � sa�de feminina foram consolidados.
Nos anos 90, houve uma queda consider�vel da mortalidade infantil e materna. Esse fato se relaciona a uma melhora no tratamento pr�-natal e no planejamento familiar.
O Minist�rio da Sa�de criou em parceria com os estados, munic�pios e a sociedade civil, o Pacto Nacional pela Redu��o Materna e Neonatal no ano de 2004. O seu projeto foi definido pela Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) como uma experi�ncia modelo na redu��o da mortalidade materna e neonatal. Nesses dois anos de atividades, registrou-se uma queda de 8,7% da mortalidade infantil � em crian�as com at� 1 ano de idade � e de 7,3% da mortalidade neonatal � beb�s com at� 28 dias de vida. As complica��es da gesta��o, parto e puerp�rio (per�odo que sucede o parto) constituem a d�cima causa de mortes em mulheres.
Com um acompanhamento pr�-natal adequado, consegue-se evitar a maior parte desses casos. Para Ana Maria Costa, �Esse fato ainda est� longe do desejado, mas os avan�os podem ser celebrados�.
Ana Maria Costa conta que atualmente existe uma necessidade de tratar a sa�de feminina de uma forma mais integrada e global. �As mulheres s�o muito complexas, por isso n�o podemos reduzi-las apenas a simples reprodutoras�, explica.
As doen�as que mais causam mortes nas brasileiras s�o o c�ncer de mama, o de pulm�o e o de colo do �tero. As doen�as cardiovasculares, como o infarto agudo do mioc�rdio e o acidente vascular cerebral, tamb�m provocam um n�mero alto de mortes.
Outras causas importantes de mortalidade entre as mulheres s�o as doen�as do aparelho respirat�rio, como as pneumonias e as doen�as end�crinas e nutricionais, com destaque para o diabetes. |
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