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07/04/06 00:00 - Pol�tica

Greve fecha cozinha do Caic no 3� dia

Sindicato continua optando por manifesta��es setorizadas, mas sem afetar �rg�os da gest�o indireta, como Emdurb e DAE

Thatiza Curuci
Al�m da educa��o e sa�de, 11 servidores que trabalham na cozinha do Centro de Aten��o Integral � Crian�a e ao Adolescente (Caic) de Bauru, na Vila Nova Esperan�a, aderiram ontem � greve, obrigando a prefeitura a comprar marmitex para distribui��o �s frentes de trabalho. No terceiro dia de paralisa��es, o movimento continua sendo coordenado pelo Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm) por setores.

Ontem foi a vez da cozinha industrial ser escolhida para as a��es grevistas, onde s�o servidas diariamente 1.270 refei��es ao Pronto-Socorro (PS) Central, postos de sa�de, escolas e v�rias secretarias. Para atender � demanda, a prefeitura comprou, por R$ 4.900,00, cerca de 1.100 refei��es prontas, adquiridas de diferentes fornecedores.

Com atraso de at� duas horas, as marmitas chegaram aos locais entre 12h e 14h. No PS Central, por exemplo, as refei��es chegaram por volta das 13h30 e s� ent�o foram distribu�das para funcion�rios e pacientes. A administra��o n�o informou se vai continuar realizando compra emergencial das refei��es se o movimento persistir no setor.

Segundo a funcion�ria respons�vel pela cozinha do Caic, Luzia Afonso, as refei��es foram encaminhadas ao almoxarifado central e s� depois distribu�das para as unidades. Ela mostrou as panelas de press�o vazias e contou que �s 4h apenas uma funcion�ria tinha comparecido ao trabalho.

A ades�o de funcion�rios p�blicos ao movimento vem crescendo desde o primeiro dia de greve, mas ainda n�o � expressivo diante dos quase 4.900 da gest�o direta. O movimento tamb�m n�o conseguiu, at� agora, a ades�o de representantes das reparti��es indiretas, como a Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural (Emdurb) e Departamento de �gua e Esgoto (DAE).

Contas diferentes

Ontem, o Sinserm contabilizou a ades�o de 600 pessoas �s paralisa��es. No entanto, a prefeitura contabilizou 288 servidores parados � 69 a mais do que anteontem. A maior parte das ades�es, em torno de 224 pessoas, continua sendo da educa��o. O n�mero total representa 5,8% do total de servidores da gest�o direta. No primeiro dia, apenas 2,7% haviam parado. At� ontem, o setor de coleta de lixo da Emdurb n�o havia registrado nenhuma ades�o.

No PS Central, as filas continuaram e os pacientes precisaram de mais paci�ncia do que o normal para serem atendidos. O PS mant�m os 30% de atendimento � referente aos casos de urg�ncia e emerg�ncia � apesar da presen�a de dois m�dicos e outros sete funcion�rios em greve. A situa��o � mais complicada no Pronto-Atendimento Infantil (PAI), onde apenas um m�dico fez o atendimento ontem.


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Ato pac�fico

Sem confrontos, 200 servidores municipais - segundo a Pol�cia Militar (PM) - fizeram uma passeata ontem pelas ruas do centro da cidade. Sa�ram �s 11h da sede do Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm), localizado na quadra 9 da rua Curry Jr, com faixas e bal�es negros com a adesivo escrito �zero reais de aumento�. Percorreram a rua Gustavo Maciel, Ezequiel Ramos, Presidente Kennedy at� a Rio Branco.

Depois, retornaram � Rodrigues Alves e concentraram-se em frente � C�mara Municipal por meia hora. Por volta das 12h30, os manifestantes dispersaram. A Pol�cia Militar acompanhou a manifesta��o com viaturas. N�o houve tumulto nem tr�nsito, apesar do hor�rio ser de grande movimenta��o nas ruas.




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