Ja� - Foi confirmado o primeiro caso de leishmaniose em c�o na cidade de Ja� (47 quil�metros de Bauru). O animal contaminado vivia em uma resid�ncia no Jardim das Paineiras.
De acordo com o secret�rio municipal de Sa�de, Ant�nio Marcos Rodrigues, o c�o j� foi sacrificado e o trabalho de bloqueio � doen�a deve come�ar na pr�xima semana.
O �nico caso da doen�a registrado na cidade at� ent�o havia sido em uma crian�a, em 2004. Na �poca, foi feito um bloqueio no bairro Jo�o Balan, onde a crian�a morava, mas n�o foi localizado nenhum c�o com a doen�a.
Segundo informou o secret�rio, o animal contaminado veio de Bauru h� cerca de um ano e meio. De acordo com relato da fam�lia que o levou para Ja�, quando o c�o chegou ele j� apresentava sinais de emagrecimento. Isso, na avalia��o do secret�rio, significa que provavelmente o animal tenha sa�do de Bauru j� contaminado.
Para refor�ar ainda mais essa hip�tese, Rodrigues lembra que a fam�lia teria revelado que os outros dois �irm�os� desse cachorro foram sacrificados em Bauru por causa da doen�a.
Com apenas tr�s anos de vida, al�m do emagrecimento, o cachorro passou a apresentar algumas feridas pelo corpo h� aproximadamente cinco meses. O animal foi ent�o levado a uma cl�nica veterin�ria e iniciou-se um tratamento para curar as feridas. Apesar da melhora no �quadro cl�nico� do cachorro, foi coletado sangue do animal e mandado para an�lise em laborat�rio.
O resultado ficou pronto no �ltimo dia 7 e confirmou a contamina��o por leishmaniose. Mesmo com essa comprova��o, foi preciso nova coleta de sangue para que a doen�a fosse confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz.
Segundo explicou o secret�rio, � necess�rio o laudo de um laborat�rio p�blico para que a doen�a seja confirmada oficialmente pela Secretaria de Sa�de. A segunda coleta foi feita no dia 14. Nesse mesmo dia, o animal foi sacrificado.
Como os exames no Instituto Adolfo Lutz demoram em m�dia duas semanas para ficar prontos, o secret�rio acredita que o caso de Ja� dever� ser notificado oficialmente na pr�xima semana. A partir do reconhecimento p�blico, a secretaria iniciar� um rastreamento em um raio de aproximadamente 200 metros de extens�o a partir da casa onde vivia o c�o contaminado.
Segundo Rodrigues, ser� preciso fazer um inqu�rito sorol�gico em todos os animais que estejam dentro desse raio de 200 metros. �Mas por que 200 metros. Porque essa � a capacidade de v�o do mosquito�, explica o secret�rio.
O mosquito � o transmissor natural da doen�a. Ao picar o animal doente, ele se contamina e passa a espalhar o v�rus quando pica outros cachorros saud�veis.
Todos os c�es que estiverem dentro desse espa�o de 200 metros ser�o examinados. Em caso de nova doen�a, os animais que estiverem contaminados ser�o sacrificados. Essa � a medida que vem sendo tomada em todas as cidades para evitar que a leishmaniose se espalhe. |