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21/03/06 00:00 - Pol�cia

Dois s�o assassinados em dia violento

Os crimes ocorreram no Beija-Flor e Jd. Carolina; h� suspeita de que uma das v�timas tenha estuprado a enteada

Rita de C�ssia Corn�lio
A segunda-feira foi violenta em Bauru. No in�cio da manh�, a pol�cia encontrou o corpo do servente de pedreiro Denilson Magalh�es da Silva, 35 anos, conhecido por �Baianinho�. Ele foi morto a pauladas no N�cleo Beija-Flor. Por volta das 10h30, o pedreiro Jo�o Batista da Silva, conhecido por Ad�o, foi assassinado a tiros no Jardim Carolina, num crime que envolve, inclusive, suspeita de estupro.

H� duas vers�es sobre o que motivou a morte. Em ambas, a enteada do pedreiro, uma adolescente de 14 anos, � o piv� da briga entre ele e o acusado do crime. A primeira vers�o � da menor, que afirmou ter sido estuprada pelo padrasto, que seria o pai da crian�a que ela espera - ela j� est� no quinto m�s de gravidez.

O autor do homic�dio seria o namorado da adolescente. Ele teria matado Silva por vingan�a, j� que n�o aceitaria o fato de a namorada ter sido estuprada. Mas a m�e da garota, que o JC preferiu n�o identificar para n�o causar constrangimento � adolescente, tem outra vers�o. Ela afirmou que Silva n�o � o pai da crian�a que sua filha espera e que a desaven�a entre ele e acusado do crime � porque seu marido teria proibido o namoro dos dois.

Al�m disso, logo ap�s a morte, chegou � pol�cia uma informa��o que colocou em d�vida o nome da v�tima, que no bairro � conhecida por Ad�o. �Informaram que o nome da v�tima n�o � Jo�o Batista da Silva. Em fun��o disso, colhemos sangue para exame de DNA e impress�o datilosc�pico para dirimir d�vidas�, comenta o delegado Dinair Jos� da Silva, do 4.� Distrito Policial, que investiga o caso.

At� o final da tarde de ontem, a pol�cia ainda estava tentando localizar o namorado da adolescente e um outro rapaz que estava com ele, que � irm�o da mulher da v�tima, para tentar esclarecer o crime. O corpo do pedreiro tinha tr�s ferimentos � bala, mas o delegado explica que outros detalhes do crime ser�o esclarecido somente com o laudo do IML. A v�tima morreu em conseq��ncia de hemorragia interna aguda.

Como foi

O pedreiro foi morto a 100 metros de sua casa. Ele estava juntamente com seus dois filhos menores - um deles de 11 anos � quando teriam chegado ao local o namorado de sua enteada e o irm�o de sua mulher perguntando pela adolescente. A v�tima e o namorado da adolescente teriam iniciado uma discuss�o e o rapaz teria sacado uma arma e efetuado dois disparos.

Mas os tiros n�o acertaram Silva, de acordo com relato de testemunhas. Ele teria fugido e, na rua, teria sido alcan�ado pelo rapaz, que teria efetuado mais tr�s disparos. Silva foi atingido na m�o, nas n�degas e na boca, indicativo de que o autor do homic�dio estava pr�ximo da v�tima quando disparou.

Mesmo ferido, o pedreiro entrou numa casa, onde mora o policial aposentado Ant�nio Dias Nascimento. De acordo com o propriet�rio do im�vel, sua mulher, Maria Jos� Nascimento, estava com o neto no colo quando viu Silva entrar, j� todo ensang�entado. �Ela entrou em choque�, diz o policial.

Apesar de estar sangrando muito, Silva ainda teve for�as para sair para um quintal ao lado da casa do policial, onde caiu. De acordo com o delegado, o pedreiro chegou a ser socorrido pela Unidade de Resgate, mas n�o resistiu aos ferimentos.




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