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21/03/06 00:00 - Pol�cia

Servente sofreu golpes na cabe�a

Rita de C�ssia Corn�lio
O corpo do servente de pedreiro Denilson da Silva, 35 anos, conhecido por �Baianinho�, foi encontrado na quadra 4 da rua Antonio Alcazar, no N�cleo Beija-Flor, a cerca de 300 metros da casa de sua sogra, onde estavam seus tr�s filhos - ele estava em processo de separa��o de Ana L�cia da Silva h� um ano.

Silva morreu em conseq��ncia de v�rias pancadas na cabe�a provocadas por instrumento contundente, que pode ser pedra ou peda�o de madeira. O corpo ficou estendido no asfalto at� a chegada da pol�cia. O delegado Carlos Creppe Jr. acredita que somente o laudo necrosc�pico poder� dirimir d�vidas, inclusive se a morte ocorreu no local.

�Ele (Silva) apresentava marcas pelo corpo, que d�o ind�cios de que pode ter sido arrastado. Uma outra marca, tipo hematoma, no bra�o, nos leva � hip�tese de que ele foi seguro por uma pessoa e morto por outra�, comenta Creppe Jr. Segundo o Instituto M�dico Legal (IML), Silva teve trauma cr�nio-encef�lico e hemorragia abdominal aguda - resultado da agress�o violenta.

A determina��o do hor�rio da morte ainda depende do laudo da Pol�cia T�cnica. O delegado acredita que o assassinato tenha ocorrido entre meia-noite e meia e 1h de ontem.

O ex-patr�o de Silva e propriet�rio do bar e lanchonete em que ele estava antes de morrer, Imar Catani, disse que ap�s fechar o estabelecimento, por volta da 1h de ontem, ouviu v�rias pessoas gritando. �Vamos Baianinho, me ajuda...� Ele contou que a v�tima estava no bar esperando os filhos que moram a cerca de 300 metros. �Ele ficou esperando os filhos para pagar um lanche, mas eles n�o vieram�, relata.

Catani relatou que Silva trabalhou com ele em uma constru��o. �Ele estava ajudando na reforma. Colocou gesso, fez bastante servi�o para mim. Eu gostava dele, n�o sei o que aconteceu�, completa. Para um dos moradores da quadra onde o corpo foi localizado, que preferiu n�o ser identificado, o pedreiro foi morto por causa de d�vida de droga.

�Eu n�o os conhe�o, mas a esquina fica cheia de viciados em droga, isso � toda noite. Eu n�o vi e nem ouvi nada�, comenta. Ele conta que chamou a pol�cia in�meras vezes. �Todos s�o viciados, v�o para a delegacia e voltam�, finaliza.

A ex-mulher da v�tima, Ana L�cia, n�o estava em casa ontem. A fam�lia informou que ela tinha sa�do para tratar dos pap�is do sepultamento do ex-marido. �N�s sabemos que ele estava no bar aguardando as crian�as para tomar um lanche. As crian�as n�o foram porque um deles estava com febre�, comentou um dos familiares.

Batistina Mariana dos Santos, integrante do Conselho Fiscal da Associa��o de Moradores do Beija-Flor, que mora ao lado do bar, contou que uma turma de rapazes tentou levar os m�veis e at� partes de uma casa desabitada que ela toma conta. �Eu chamei a pol�cia e recolhi um balc�o de pia e um colch�o. N�o vi mais nada. Hoje, de manh�, fiquei sabendo que o Baianinho tinha morrido�, comenta.

Ela afirma que conhecia a v�tima h� 20 anos. �Ele era conhecido na vila toda. O bar estava cheio quando eu chamei a pol�cia, n�o sei se ele estava junto. Eu n�o cheguei a v�-lo�, finaliza.




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