Celso Zinsly e o Noroeste

� l�gico que ningu�m quer a perda de ningu�m, principalmente quando este coloca � sua frente metas e objetivos que o transformam em lutador, batalhador, idealizador e realizador, como Celso Zinsly. N�o se ouvia falar de Bauru e do Noroeste h� algum tempo. S� �ramos conhecidos pela cidade que prendeu seu prefeito, cidade do basquete, mas do Noroeste n�o. A�, v�m homens que acreditam, como Celso, Dami�o e demais companheiros, e resolvem realizar uma m�gica. E ela acontece, s� que junto v�m as cobran�as de d�vidas p�blicas diversas, de outras diretorias, de erros na distribui��o de ingressos e por a� afora. Onde estavam estes indiv�duos quando o Noroeste se encontrava na obscuridade? Onde estavam quando as d�vidas j� existiam? Onde est�o os jornalistas, cr�ticos esportivos, que n�o explicam como � feita a emiss�o de ingressos e a sua distribui��o? � f�cil, depois que algu�m resolve colocar a m�o na cumbuca e assumir alguma responsabilidade, criticar e pressionar, mas e a colabora��o? Onde est�? Eu quero saber, assim como todos os noroestinos deveriam saber, o seguinte: Quem emite os ingressos? Federa��o Paulista de Futebol (FPF)? Quem decide a quantidade de ingressos promocionais? FPF? Quem decide ap�s a promo��o, a quantidade para estudantes, terceira idade, mulheres, etc? FPF? O clube tem responsabilidade? No est�dio, quem determina a quantidade de lugares que a torcida advers�ria ir� utilizar? A Pol�cia Militar, a FPF, o Noroeste, o advers�rio? O mando de campo � quem decide? Se a torcida do advers�rio tiver direito a 2 mil lugares que os tenha, e n�o mais que isto, a n�o ser que a torcida da casa n�o os preencha. � preciso que tenh�mos conhecimento de todos esses detalhes, que n�o s�o t�o pequenos assim. Os torcedores n�o podem ser ignorados e devem ter esta informa��o para evitar recursos em promotorias, procons, e saber como funciona de fato esta organiza��o chamada futebol. J� bastam os �rbitros corruptos. Devemos parar de nos preocupar com que os jornalistas de certas emissoras falam do Noroeste. Quando come�ar a perder, eles dir�o: eu tinha raz�o. Quer ver uma resposta digna sem esgotar a paci�ncia: � audi�ncia. Parem de assistir a esses programas. D�em zero de audi�ncia na regi�o. A�, iremos mostrar onde � o buraco. Vamos para de chorar e mostrar a nossa for�a. Chorar pela perda de um amigo, sim, mas nada al�m disto. Respeito e dignidade. (Vera L�cia da Silva)