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26/02/06 00:00 - Geral

Tabela � �calcanhar de Aquiles� dos hospitais

Giselle Hil�rio
O principal problema dos hospitais, na opini�o do superintendente da Associa��o Hospitalar de Bauru (AHB), Reinaldo Rocha, � a tabela de pagamentos do Sistema �nico de Sa�de (SUS), que n�o � reajustada h� cinco anos. �O ministro da Sa�de anterior � Humberto Costa - at� tinha dado um reajuste de 15% em alguns procedimentos de alta complexidade, mas o atual, Saraiva Felipe, revogou.� Se o aumento tivesse sido mantido, Reinaldo Rocha disse que, no geral, a AHB teria um aumento no faturamento em torno de 11%.

No caso da AHB, o Estado tem ajudado tanto com custeio quanto com equipamentos, atrav�s de gest�es do deputado Pedro Tobias (PSDB), embora n�o seja suficiente para cobrir o d�ficit mensal.

Alguns procedimentos, segundo ele, chegam a custar R$ 15,00. �J� tivemos casos em que a equipe toda � m�dico, anestesista... - dividiu R$ 200,00. Deu R$ 50,00 para cada um, num procedimento de cerca de 4 horas�, exemplificou.

Por conta disso, Rocha avalia que a situa��o dos hospitais gerenciados pela AHB n�o � diferente da vivida pelas institui��es que atendem pelo SUS no Pa�s. Muitos deles, ali�s, est�o diminuindo o atendimento pelo SUS e migrando para os conv�nios para conseguir um equil�brio financeiro.

A hip�tese de isso ocorrer em Bauru, por�m, foi descartada por Reinaldo Rocha. Atualmente, o atendimento pelo SUS na AHB representa 80% do atendimento hospitalar e 95% do ambulatorial. �Para migrar para conv�nio, certamente ter�amos �bitos no Pronto-Socorro Municipal�, justifica. Al�m disso, segundo Rocha, a AHB quer justamente oferecer atendimento e procedimentos especialmente para a parcela da popula��o que n�o tem como pagar conv�nio.




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