S�o Paulo - A maior demanda por cr�dito no primeiro m�s do ano e a inadimpl�ncia impediram que os juros cobrados de pessoas f�sicas e empresas ca�ssem em janeiro, acompanhando a redu��o da taxa b�sica (Selic), segundo pesquisa feita pela Associa��o Nacional dos Executivos de Finan�as, Administra��o e Contabilidade (Anefac).
O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central promoveu um corte de 0,75 ponto percentual na Selic no m�s passado, de 18% para 17,25% ao ano.
Apesar disso, os juros subiram em diversas modalidades de cr�dito de dezembro para janeiro. Para as pessoas f�sicas, as taxas mensais nas opera��es de Cr�dito Direto ao Consumidor (CDC) praticadas pelos bancos subiram de 3,48% para 3,50%. No caso dos empr�stimos pessoais, os bancos elevaram os juros, na m�dia, de 5,70% para 5,75% ao m�s.
As financeiras, que cobram juros mais altos nesta modalidade de cr�dito, entretanto, reduziram as taxas de 11,73% para 11,63%. As taxas do cheque especial recuaram de 8,24% para 8,21% ao m�s.
Os juros do com�rcio ficaram em 6,15% ao m�s, exatamente a mesma taxa de dezembro. Juntando todas as modalidades de cr�dito, na m�dia o juro cobrado dos consumidores passou de 7,59% para 7,58% ao m�s nesta compara��o.
Para as pessoas jur�dicas (empresas), os juros m�dios cobrados nas opera��es financeiras passaram de 4,42% para 4,43% ao m�s. O maior aumento foi verificado nos descontos de duplicatas, de 3,82% para 3,87% ao ano. As taxas cobradas para capital de giram ficaram est�veis, em 4,23% ao m�s.
A maior redu��o foi dos descontos de cheques, de 4% para 3,97% Segundo Miguel Jos� Ribeiro de Oliveira, coordenador do estudo e economista da Anefac, a concentra��o de d�vidas no come�o do ano, por conta de pagamentos do IPTU, IPCA, despesas escolares e compras de Natal, aumentou a demanda por cr�dito, provocando tamb�m eleva��o da inadimpl�ncia no come�o do ano. |