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09/02/06 00:00 - Tribuna do Leitor

Maldade � o produto final

A princ�pio, � do nosso conhecimento os sentimentos e as a��es que nos cercam. Entre esses encontramos um em �pice, a maldade. Apesar de ser uma palavra no singular, a maldade s� se torna real atrav�s de um conjunto de a��es consideradas mal�ficas. Todos estamos vulner�veis aos efeitos da maldade, mas n�o nos encontramos amea�ados por ela.

Aparentemente, a afirma��o acima nos sugere a id�ia de contradi��o, por�m � f�cil de ser compreendida. A maldade � uma a��o dependente, ela � algo abstrato que s� assume a postura de realidade quando � produzida pelos seres humanos. As pessoas s�o consideradas produtoras. Elas necessitam da mat�ria-prima, o mal, para fabricarem o produto, a maldade.

Essa rela��o � de suma import�ncia. Na aus�ncia de um dos elementos que
comp�em o ciclo da fabrica��o, � imposs�vel a exist�ncia do produto. Infelizmente, essa f�brica vem alcan�ando um invej�vel �ndice de progresso. Isso se deve pela abund�ncia de mat�ria-prima e o amplo investimento dos produtores. Para erradicarmos a maldade � necess�rio cessarmos com o mal.

Se n�o houver o mal, as pessoas n�o conseguir�o produzir a maldade. Com
isso, concluimos que a maldade � inofensiva e que a verdadeira amea�a s�o os que permitem a exist�ncia do mal. A maldade � o produto final de uma s�rie de processos que ocorrem dentro das pessoas.


Mayara Trindade Borges - RG: 46.760.289-X




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