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04/02/06 00:00 - Ag�ncias - Brasil

Detentos mant�m agentes ref�ns no MT

Pres�dio de Sinop ainda n�o foi inaugurado oficialmente, mas j� teve port�es e grades depredados e colch�es incendiados

Thiago Reis/Folhapress
S�o Paulo - Ao menos 28 detentos - que n�o querem usar uniforme, pedem uma bola de futebol, uma TV e um liq�idificador na cela, al�m de comida caseira e banho de sol o dia todo - iniciaram na quinta-feira uma rebeli�o no pres�dio Delegado Ferrugem, em Sinop (MT). �s 19h de ontem, mantinham tr�s agentes penitenci�rios ref�ns no local.

O pr�dio n�o chegou a ser inaugurado oficialmente e j� est� depredado. Desde o in�cio do motim, grades foram quebradas, e colch�es, incendiados. Foi montada uma barricada no port�o de acesso. N�o h� feridos.

O pres�dio tem capacidade para 336 presos. H� 190 no momento - apenas uma ala se rebelou. Os amotinados, da raia laranja, acabaram de ser transferidos de Cuiab�, de Lucas do Rio Verde e de uma cadeia da cidade.

Para o tenente-coronel Joelson Sampaio, eles estranharam as regras mais r�gidas no local. �Eles estavam acostumados com algumas regalias. Mas esse pr�dio, que � novo, vai ter uma rotina diferente.�

Segundo ele, o governo n�o ir� ceder �s press�es. �A id�ia � fazer dele um pres�dio modelo. Se atendermos (os pedidos), ele deixa de ser.� Sampaio, que negociava o fim do motim, disse no final da tarde que os detentos faziam quest�o de dois pontos: a transfer�ncia de quatro presos e visitas �ntimas dentro das celas. Mas a lista original inclui 24 itens. Eles n�o querem usar um uniforme, pedem bola de futebol e que seja liberada a entrada de comida trazida pelos familiares e de eletrodom�sticos no pres�dio (uma televis�o, um ventilador e um liq�idificador).

Reivindicam ainda ficar na �rea de banho de sol do hor�rio do caf� at� a hora do jantar, a amplia��o do hor�rio de visitas, a garantia de trabalho e de prote��o para todos os detentos e visitas regulares da comiss�o de direitos humanos. Para construir a unidade, foram gastos cerca de R$ 17 milh�es - a maior parte foi paga pelo governo federal.




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