Na hora de escolher o tecido para confec��o da roupa, o cliente precisa ficar atento � escolha do tecido ideal para cada esta��o. As op��es s�o muitas, desde marca, cores, qualidade e proced�ncia. No ramo da venda de tecidos desde que �usava cal�as curtas�, Eduardo Gebara aprendeu com o pai, o liban�s Nabih Gebara, a profiss�o. Mesmo formado em Direito, resolveu seguir os passos do pai. �Assim como o sangue corre nas veias das pessoas, corre o tecido�, enfatiza.
Uma boa op��o para a esta��o quente � a microfibra. �O tecido tem fibras naturais e n�o amassa facilmente�, explica. Para os mais cl�ssicos, o tecido mais indicado � o linho. �Os homens mais tradicionais, que gostam de estar bem vestidos, s�o adeptos do linho�, diz.
Segundo o empres�rio, seja qual for a escolha, o melhor mesmo � ter cuidado com tecidos muito baratos. �Se o pre�o for muito baixo, as chances s�o maiores de o tecido ser de pouca qualidade�, avalia.
As mulheres t�m uma infinidade de op��es para o ver�o. A consultora de moda T�nia Ismanhoto explica que a moda desta esta��o apresenta caracter�sticas rom�nticas. Os bordados ingl�s, laise, crepe e mussolini s�o exemplos de tecidos adequados ao ver�o. Para os dias de festa, o shantung de seda pura, cetim cristal e zibelini s�o boas op��es, na opini�o da consultora. Na d�vida, a cliente tem uma vantagem. �Hoje em dia, o que importa � o estilo de cada um. A moda est� muito mais f�cil do que d�cadas atr�s�, diz Ismanhoto. Em ambientes de trabalho mais descolados, como no ramo de marketing, por exemplo, as mulheres podem se vestir de jeans e camisa de seda, como op��o apontada pela consultora. J� no caso de uma executiva, uma boa op��o � um terno de shantung ou linho.
J� as tend�ncias da moda s�o os tecidos indianos, feitos de seda pura e bordados a m�o. O albene, um tecido com lycra, tamb�m � bastante usual na esta��o.
Para a consultora, estar bem vestido depende tamb�m da escolha pessoal. �Para estar bem vestido, a pessoa precisa estar se sentindo bem�, explica.
Costureira
A costureira Ja�ra Fernandes Paix�o est� na profiss�o h� mais de 20 anos. Nos �ltimos cinco anos, avalia que a profiss�o est� �em extin��o�. �Antes, as mulheres faziam todos os tipos de roupa. Hoje, elas v�m para arrumar um z�per ou fazer a barra da cal�a�, conta. Vestido de formatura e casamento tamb�m garantem ainda a sobreviv�ncia das costureiras, avalia Paix�o. Apesar da dificuldade, a costureira tem orgulho das tr�s m�quinas de costura que tem em seu �ateli� particular, no quintal de sua casa.
Segundo a costureira, os tecidos mais dif�ceis s�o a lingerie e a seda. J� o jeans, mesmo sendo um tecido grosso, n�o � complicado de trabalhar. �Antes, precisava de um modelo de roupa. Mas, como j� tenho bastante pr�tica, consigo tirar a medida da pessoa e fazer a roupa�, conta.
Hist�ria
O of�cio de alfaiate � t�o antigo quanto a hist�ria dos pr�prios pa�ses europeus. As pe�as estruturadas come�aram a tomar forma a partir do s�culo 14, na Europa. O efeito praticado inicialmente foi o de almofada, na regi�o do t�rax. Com o aprimoramento das t�cnicas de estruturar com forros, refor�os e enchimentos, os trajes chegaram a ser totalmente estruturados. Viu-se que o caimento da pe�a melhorava e que os movimentos do corpo aconteciam sem que fossem prejudicados.
Parece que os alfaiates aprimoraram a qualidade de suas atividades de alfaiataria quando passaram a solucionar esteticamente os mais variados modelos de trajes, tanto para a nobreza, quanto para a burguesia mercantilista na disputa pela diferencia��o de classes, intensificada na Europa a partir do s�culo 14.
Em rela��o � alfaiataria no Brasil, pode-se dizer que os colonizadores portugueses foram os respons�veis pelo desenvolvimento da t�cnica de estrutura��o de trajes na Am�rica do Sul, nas regi�es onde predominaram suas col�nias, especialmente em territ�rio brasileiro. (fonte site Clickmoda) |