Dami�o, o eterno benem�rito

Para Edison Cavalieri, os irm�os g�meos Noroeste e Corinthians se confundem. Cavalieri, presidente do clube bauruense no final da d�cada de 80, conta uma �historinha�, lembrando com emo��o, da aproxima��o de Dami�o Garcia com o Alvirrubro bauruense.

�Num jogo no Pacaembu pelo Paulist�o de 88, o inesquec�vel r�dio-rep�rter Francisco Jos�, o Ded�, me levou as tribunas do est�dio para conhecer Dami�o Garcia. Me lembro como fosse hoje, que ap�s o jogo (empate de 1 a 1) fomos comer pizza com o eterno benem�rito noroestino�.

�Antes de conhecer Dami�o Garcia, Ded� me infernizou o jogo todo, dizendo que um bem-sucedido empres�rio bauruense, corintiano e noroestino, poderia acertar uma parceria com o Noroeste, que n�o tinha patrocinador. Eu perguntava quem era e o Ded� dizia que s� revelaria depois da partida. Foi isso o que aconteceu. Ap�s a apresenta��o, o contrato e os valores foram acertados, l� mesmo, na tribuna do Pacaembu. Dami�o me disse: �Edison, aqui est� o dinheiro, mas pode arumar outro patrocinador para por na camisa do time, eu s� quero ajudar�.

Edison Cavalieri conta que, surpreso, respondeu: �Sr. Dami�o, para o Noroeste � mais importante o nome da Kalunga (patrocinava tamb�m o Corinthians) do que o valor que estamos recebendo�.

Duas das melhores campanhas do Noroeste foram quando Badih Massaad, Edison Cavalieri e Marco Ant�nio Patah comandaram o clube. Eles contrataram jogadores que marcaram �poca, como Jacenir, M�rcio Ara�jo e Chico Espina, entre outros. O Norusca foi o d�cimo colocado em 87. Em 88, com Cavalieri no comando, vieram Ronaldo Marques e China, campe�o mundial pelo Gr�mio. O Alvirrubro ficou em nono na classifica��o geral.

J� sob o comando de Dami�o Garcia, o Norusca ganhou dois acessos seguidos e foi campe�o da Copa FPF. �Dami�o merece uma est�tua no est�dio�, sugere Cavalieri, um noroestino fan�tico.