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17/01/06 00:00 - Ag�ncias - Brasil

Ao lado de Geraldo Alckmin, Jos� Serra fala como candidato

Folhapress
S�o Paulo - O prefeito de S�o Paulo, Jos� Serra, abandonou as quest�es municipais e discursou ontem como candidato ao Planalto. Diante de uma plat�ia de empres�rios e do governador Geraldo Alckmin, seu advers�rio na disputa pela candidatura tucana � Presid�ncia, o prefeito apresentou seu curr�culo, criticou a pol�tica econ�mica e enumerou propostas de solu��es para os problemas nacionais.

O prefeito continua negando ser pr�-candidato, mas afirmou que os respons�veis pela realiza��o das mudan�as que sugeriu s�o os eleitores. Por fim, concluiu seu discurso dizendo que elas �s�o poss�veis e ser�o realizadas�. Alckmin, que tamb�m discursou na abertura da Couromoda 2006 em S�o Paulo, foi menos incisivo que o prefeito, que falou antes dele. Preferiu apontar suas realiza��es � frente do Governo de S�o Paulo e n�o atacou diretamente a pol�tica econ�mica. Fez quest�o, por�m, de tamb�m mencionar seu curr�culo.

Uma das principais estrat�gias dos articuladores de Serra na disputa interna do partido � a de ressaltar a biografia e a forma��o do prefeito, sugerindo que ele estaria mais bem preparado para assumir o pa�s e reger o processo de mudan�as na pol�tica econ�mica.

Duelo de curr�culos

Serra praticamente abriu sua fala citando sua forma��o econ�mica, para depois abordar o assunto dos juros, do c�mbio, da carga tribut�ria e do com�rcio exterior, afirmando que os desafios do pa�s passam por essas quest�es. �Sou economista e comecei na economia, depois de ter estudado engenharia, com um curso de especializa��o em desenvolvimento e planejamento industrial�, disse.

O governador, que j� assumiu sua candidatura ao Planalto, citou sua forma��o m�dica ao falar sobre a pol�tica econ�mica: �Aprendi na faculdade de medicina: suprima a causa que o efeito cessa. Isto �, n�o podemos deixar de fazer reformas inadi�veis, rapidamente, para que possamos ter um c�mbio favor�vel, um juro baixo�.

Ao contr�rio de Alckmin, Serra criticou duramente a valoriza��o do real, a carga tribut�ria e os �juros siderais�. Prop�s uma �lei de responsabilidade cambial� e um seguro para o c�mbio, �em momentos de turbul�ncia�. Do contr�rio, disse ele, o Brasil assistir� a uma �invas�o de produtos chineses, causando desemprego�. �Se h� algo que o Sudeste Asi�tico ensinou ao mundo � que o c�mbio deve ser competitivo. N�o basta ter Lei de Responsabilidade Fiscal, mas tamb�m (lei) de responsabilidade cambial. Temos de criar seguros para o c�mbio em momentos de turbul�ncia e proteger a atividade produtiva, que gera emprego, impostos e renda.�

Aos jornalistas, Alckmin justificou seu discurso menos cr�tico, afirmando que n�o pretende fazer campanha criticando o presidente Luiz In�cio Lula da Silva ou o PT. Para ele, quem adotar essa estrat�gia, como fez hoje Serra, �corre o risco de falar sozinho�: �O grande debate � o debate do futuro. � sonhar, mas com os p�s no ch�o�, concluiu.




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