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17/01/06 00:00 - Ag�ncias - Brasil

Habita��o ter� R$ 18,7 bi em 2006

Valor destinado pelo governo para o financiamento da casa pr�pria supera em R$ 5 bilh�es os recursos do ano passado

Fabiana Futema/Folhapress
S�o Paulo - O ministro das Cidades, M�rcio Fortes de Almeida, disse que a meta do governo � direcionar R$ 18,7 bilh�es para a habita��o neste ano de 2006. O montante representar� um acr�scimo de R$ 5 bilh�es (36,5%) em rela��o aos recursos direcionados em 2005 para o financiamento da casa pr�pria.

Dos R$ 13,7 bilh�es direcionados em 2005 para a habita��o, R$ 9,2 bilh�es sa�ram dos fundos p�blicos e programas sociais operados pela Caixa Econ�mica Federal, como o Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) e o Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Os R$ 4,5 bilh�es restantes vieram dos financiamentos habitacionais concedidos pelos bancos privados por meio do Sistema Brasileiro de Poupan�a e Empr�stimo (SBPE).

Para 2006, o or�amento p�blico para a habita��o chegar� a R$ 12 bilh�es. E o setor privado dever� contribuir com mais R$ 6,7 bilh�es. Do or�amento p�blico para a habita��o, que deve ser operado pela Caixa, R$ 10,3 bilh�es j� est�o previstos no or�amento deste ano. �Trabalhamos, inicialmente, com um or�amento de R$ 10,3 bilh�es para a habita��o. Mas se o ministro (das Cidades) diz que o or�amento chegar� a R$ 12 bilh�es, deveremos chegar a esse valor�, disse o vice-presidente de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Jorge Hereda. Sobrou dinheiro.

O presidente da Caixa, Jorge Mattoso, comemorou o resultado de 2005, que foi o maior j� alcan�ado nos �ltimos dez anos. No entanto, os R$ 9,2 bilh�es aplicados pela Caixa ficaram abaixo do or�amento inicialmente previsto em 2005, que era de R$ 10 bilh�es. E para conseguir alcan�ar os R$ 9,2 bilh�es, a Caixa precisou se esfor�ar muito: ampliou o limite de financiamento de im�veis usados, recorrou aos feir�es e reduziu a burocracia para aprova��o do cr�dito.

�� muito positivo que tenhamos mais recursos que demanda. Isso obriga os bancos a buscar maior competitividade e efici�ncia. N�o � como no passado, quando os recursos se esgotavam no meio do ano e era preciso recorrer a outros meios para garantir a oferta de cr�dito o ano todo�, afirmou Mattoso.

Al�m disso, Hereda afirmou que o �or�amento � muito din�mico�. �Alguns programas s� foram regulamentados no meio do ano. Outros, como os financiamentos com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) perderam competitividade�, disse ele. Para 2006, a Caixa manter� a estrat�gia dos feir�es da casa pr�pria, que ajudaram a institui��o a elevar o �ndice de execu��o do or�amento habitacional.

Os financiamentos com recursos da caderneta de poupan�a, em execu��o desde o final de 2005, devem repercutir positivamente nos n�meros da institui��o somente a partir deste ano. O banco tamb�m promete manter um di�logo com o setor da constru��o civil para melhorar o perfil dos programas de financiamento.




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