FMI prev� crescimento menor que o estimado por Palocci para 2006

Bras�lia - O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) acredita que o Brasil ir� crescer neste ano 4%, segundo Rodrigo de Rato, diretor-gerente da institui��o. �Neste ano o Brasil tem tudo para se beneficiar da atual conjuntura da economia mundial�, avalia.

Ap�s ter registrado um crescimento de cerca de 2,5% no ano passado, uma das menores taxas das Am�ricas, o Produto Interno Bruto (PIB) deve, segundo o ministro Ant�nio Palocci (Fazenda) se recuperar em 2006 e avan�ar cerca de 5%. N�o t�o otimista, Rato acredita que a atividade econ�mica ir� se beneficiar do aumento das exporta��es, do aumento do emprego e da redu��o das taxas de juros internacionais, o que ser� suficiente para o crescimento de 4% do PIB.

Depois de encolher 1,2% no terceiro trimestre, o PIB brasileiro n�o deu sinais de recupera��o nos �ltimos tr�s meses do ano passado. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgou ontem que a produ��o industrial cresceu 0,6% em novembro e 0,2% em outubro (dado revisado), o que foi insuficiente para recuperar a queda de 2,2% registrada em setembro. Pol�tica econ�mica Durante a solenidade de quita��o da d�vida do Brasil com o Fundo, realizada no Pal�cio do Planalto, Rato elogiou a condu��o da pol�tica econ�mica e destacou a redu��o da rela��o entre d�vida e PIB ocorrida no governo Lula e o controle da infla��o.

No m�s passado, o governo decidiu antecipar o pagamento de US$ 15,57 bilh�es em d�vidas com o FMI que venceriam at� o final de 2007. Quando anunciou o pagamento, no m�s passado, Palocci afirmou que o pa�s economizar� US$ 900 milh�es em juros com a quita��o. Para ele, mesmo com o pagamento antecipado, FMI e Brasil continuar�o a parceria. �A rela��o do Fundo com o Brasil foi e continuar� sendo de parceria. N�s, como institui��o p�blica internacional, estamos a servi�o do Brasil�, disse ele no Planalto.