Jair Melo Portezani, que atua no ramo de floriculturas há mais de 20 anos, conta que neste ano foi surpreendido com a procura “disparada” por flores amarelas, para comemorar a passagem de ano.
“A cor branca sempre foi a mais procurada nessa época em função da tradição das comemorações do Réveillon. Mas, neste final de ano, é surpreendente a procura por flores amarelas, pelo significado de prosperidade e riqueza. Ou então, as pessoas que compram vasos com flores de outra cor, pedem para que sejam embalados em papel amarelo”, destaca.
As rosas e outras flores na cor champanhe estão em segundo lugar na preferência, à frente das brancas, por ser um “meio-termo” entre o amarelo e o branco.
Além da novidade relacionada às cores, Portezani afirma que a procura por flores - com destaque para os vasos - para as comemorações de Réveillon está bem acima este ano, na comparação com o mesmo período de 2000.
De acordo com Quatrina, os primeiros registros da existência de flores são datados de 50 mil anos antes de Cristo. “Foi descoberto em um cemitério “Neandertal”, no Iraque, pólen de flores como o jacinto e a malva-rosa”, observa.
Ele acrescenta que os antigos egípcios usavam coroas de flores sobre suas cabeças e arranjavam lírios e flores de lótus em vasos, para fins decorativos. Os gregos preferiam guirlandas usadas em celebrações religiosas e festivas. “Já os romanos, durante seus famosos banquetes, cobriam o chão com pétalas de rosas e adornavam os salões com imensos buquês”, registra Quatrina.
Na China e Índia, os mestres budistas e hindus desenvolviam sofisticados estilos de arranjos florais. No norte europeu, os arranjos ganharam espaço a partir da Renascença, sobretudo os grandes pintores retratavam flores em suas obras.
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