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26/12/01 00:00 -

Falta programa para erradicar favelas

Falta programa para erradicar favelas

Ieda Rodrigues
Álvaro de Brito, presidente da Comissão Municipal de Defesa Civil, sabia da existência de alguns barracos próximos ao córrego Água Comprida, mas desconhecia que mais pessoas estão mudando-se para o local. Ele não soube precisar a quem pertence o terreno que está sendo ocupado pelos barracos.

Caso a área pertença à Prefeitura, as famílias que moram no local só podem ser retiradas se o poder público arrumar outra área para morarem, explicou Brito. “Em área particular é só entrar na Justiça com pedido de reintegração de posse. Mas o poder público precisa preservar a família; se retirar, precisa oferecer outro local para morarem”, explicou.

Sandra Scriptore, secretária municipal do Bem-Estar Social (Sebes), não sabia que está surgindo uma nova favela na cidade. A Sebes, explicou, oferece vários serviços à população carente, mas não tem projeto de desfavelamento. Para Sandra, somente um projeto amplo, com uma política específica, conseguiria erradicar as favelas. Ela frisou que qualquer projeto de desfavelamento demanda investimento alto.

A Sebes, ressaltou Sandra, atende a população carente através de seus projetos sociais, que incluem creches, cursos de geração de renda e encaminhamentos. Os moradores das favelas e bolsões de miséria recebem do poder público ajuda financeira através de projetos federais como o Bolsa-Escola e o Renda Cidadã.

No entanto, os programas atendem apenas parte dos necessitados. O Bolsa-Escola, que beneficia famílias de bolsões de miséria, paga R$ 15,00 por mês por cada criança matriculada na escola. Já o Renda-Cidadã, que dá R$ 60,00 por mês, atende só famílias da Pousada da Esperança porque o objetivo do programa é acabar com focos de pobreza.




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