O homem encontrado enterrado em uma das salas do Instituto Penal Agrícola (IPA) de Bauru no último dia 31 estava morto há cerca de um mês. A expectativa é que a informação, que consta do laudo do Instituto Médico Legal (IML), que examinou o corpo na ocasião que foi encontrado, ajude a Polícia Civil a identificar a vítima.
Como o JC já informou, um corpo, provavelmente de um reeducando, em adiantado estado de putrefação, foi achado enterrado na sala de esportes do presídio, sob uma camada de cimento. O corpo foi achado decaptado, com vários ferimentos, de arma branca pelo corpo. Tudo indica que a vítima foi morta numa briga entre colegas de presídio e logo enterrada.
O laudo do IML aponta que a vítima deve ter sido morta no final de agosto ou início e outubro. Agora, para tentar identificá-la, o delegado Ronaldo Divino, titular do 1.º DP, vai solicitar à direção do IPA as fichas de todos os reeducandos que abandonaram o presídio de regime semi-aberto entre uma semana antes e uma semana após a provável data da morte.
Apesar do avançado estado de decomposição, antes do corpo ser enterrado, foram retiradas impressões digitais que podem ajudar na identificação. Assim que receber as fichas dos reeducandos que abandonaram o IPA entre o final de agosto e início de outubro, o delegado vai enviá-las, junto com as impressões digitais, ao Instituto Rircardo Gumbleton Daunt, em São Paulo, para comparação dos dados.
Caso as impressões digitais recolhidas da vítima não coincidam com nenhuma das fichas de reeducandos desaparecidos, a Polícia Civil terá que recorrer a outros métodos de identificação. O inquérito policial, além de tentar identificar a vítima, apura as circunstâncias e autoria do crime.
|
máx. 31° / min. 12°
