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Plantio recupera nascente do Córrego da Figueira em Jaú

Plantio recupera nascente do Córrego da Figueira em Jaú

Redação
Jaú - Um problema que vinha se arrastando há vários anos começou a ser resolvido nos últimos dias. Uma família que morava em terreno onde estão localizadas as nascentes do Córrego da Figueira, próximo ao Jardim Maria Luiza IV, em Jaú, foi removida pela Secretaria de Assistência Social da Prefeitura. Em seguida, o Departamento do Meio Ambiente, em parceria com o Grupo Eco-Cultura, entidade ambiental com atuação na cidade, providenciou o plantio de mudas de plantas nativas que marcam o início da recuperação da mata ciliar ao redor das nascentes.

O projeto de plantio de mudas de espécies nativas contou também com a participação dos moradores do bairro. Segundo Celina Ribeiro Neves Camargo, diretora do Departamento do Meio Ambiente, com o plantio dessas primeiras 40 mudas está-se iniciando um importante trabalho de recuperação do meio ambiente. “E é muito importante a participação da população do bairro que, agora, fica responsável por preservar o que foi plantado e ampliar essa recuperação”. Celina destaca ainda a importância do trabalho da Secretaria da Assistência Social na remoção da família, que foi transferida para outro local.

Assistência social

A família removida morava na área onde se localizam a nascente do Córrego da Figueira desde 1995 e utilizava a água até para beber. Em cima da nascente estava localizado também o banheiro da habitação, um barraco de madeira coberto por uma lona plástica. O promotor de Justiça, Jorge João Marques de Oliveira, também curador do Meio Ambiente, havia determinado a desocupação do local. A Polícia Militar Florestal vinha tentando cumprir a solicitação do promotor já há algum tempo.

Maria da Lapa Gusto Morandi, titular da Secretaria da Assistência Social da Prefeitura explica que a família foi incluída em dois programas que atendem às pessoas carentes da cidade. “Um deles, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), foi concedido por haver uma criança que trabalhava. O outro, o Renda Cidadã, foi concedido em razão de a família estar enquadrada em um nível de renda que justifica uma ajuda mensal”.

Ainda segundo Maria Morandi, “com o dinheiro que recebe dos dois programas a família, composta por um casal adulto, um adolescente e uma criança, alugou uma casa na rua General Izidoro e mudou-se do local, que agora pode ser recuperado e preservado como área de manancial”.




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