As obras de construção da termelétrica em Pederneiras só não foram iniciadas porque a empresa responsável pela futura usina, a multinacional Duke Energy, aguarda da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a aprovação do licenciamento ambiental, que dá direito a uma licença prévia. Sem essa licença não é possível dar início às obras.
Mas, de acordo com a gerente de Meio Ambiente da Duke, Ana Cristina da Costa, essa licença prévia pode ser emitida no próximo dia 27, após mais uma reunião.
Quanto à proposta de compensação ambiental, que deverá ser apresentada na próxima terça-feira, a Duke garante que todos os detalhes, inclusive com parecer técnico favorável, foram providenciados para análise do Consema.
Desde que anunciou a intenção de instalar a termelétrica em Pederneiras, a Duke Energy vem, através audiências públicas, defendendo a total viabilidade da usina, garantindo que não haverá risco de dano significativo à natureza. Técnicos têm explicado que as emissões de poluentes na atmosfera vão ser abaixo dos padrões aceitos internacionalmente e a qualidade do ar não será afetada. A empresa garante que tomará todo cuidado para evitar ou compensar qualquer dano ambiental que possa surgir.
O prefeito licenciado de Pederneiras, Rubens Cury (PSDB), também procura traqüilizar a população sobre a instalação da usina. Recentemente, durante uma audiência pública ressaltou que “O desenvolvimento não pode parar, o crescimento do País precisa de energia. Dinheiro não vem do céu, vem da iniciativa privada. Não adianta fazer discurso. Eu sou médico não iria defender nada contra a vida. Confio nos técnicos do governo de que o meio ambiente será protegido”, completou.
O prefeito de Pederneiras em exercício, Carlos Alberto Frascareli (PSDB), lembrou também os benefícios do investimento para a cidade, gerando empregos e podendo atrair mais indústrias.
As obras da usina de Pederneiras, uma vez concedida a licença prévia, devem começar no início do próximo ano. A previsão da Duke Energy é que a termelétrica comece a funcionar entre agosto e outubro de 2003.
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