O mímico Cleber França fez uma apresentação muito especial, na última quinta-feira, durante a Feira do Livro, e nós tentamos ‘tirar’ alguma palavra desse ator do teatro mudo. Aos 36 anos, o mímico Cleber França (que já trabalha no ramo da mímica há mais de 20 anos) “diz” que não há coisa no mundo que o faça mais feliz que transmitir mensagens e sentimentos por meio da pantomima. Confira a entrevista!
P: Você mora em Bauru? R: Estou morando em Bauru há três meses e pretendo, no ano que vem, continuar com as apresentações e dar alguns cursos de mímica para crianças e jovens em Bauru e região.
P: Quando você começou a trabalhar com mímica? R: Eu já trabalhava com vários tipos de teatro: de bonecos, sombras, palhaços, etc. Quando eu conheci o teatro da mímica, que é contar histórias sem usar palavras, só com gestos corporais, eu resolvi me dedicar a esta arte.
P: Qual a influência da mímica na educação das crianças? R: Como a leitura, a mímica é muito importante, pois todos nós fazemos mímica no dia-a-dia.
P: O que é pantomima? R: A pantomima é a representação artística da mímica.
P: Com o que você pode comparar a mímica? R: Assim como os músicos captam os barulhos e os organizam, formando as músicas, a mímica está presente no cotidiano e pode ser transformada em arte. Todos temos algum talento e é importante que as crianças conheçam a pantomima, pois, quem sabe algumas delas serão futuros artistas.
P: Quando começou a gostar de mímica? R: Quando eu assisti a minha primeira apresentação.
P: É difícil? R: Para mim é fácil representar e atrair pessoas com este tipo de arte.
P: E como você se sente depois da apresentação? R: Estou completamente sem palavras para dizer o que sinto.
(*)Repórteres mirins: Erik Ceschine P. Benedicto, Flávio Mancini, 11 anos, Gustavo Mancini, 9 anos
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