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A esperança do Sindicato dos Servidores é um convênio-tampão para que os trabalhadores tenham auxílio médico

A esperança do Sindicato dos Servidores é um convênio-tampão para que os trabalhadores tenham auxílio médico

Gilmar Dias
Os dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserm) cobraram ontem da Administração um contrato de emergência tampão para viabilizar a assistência médica à categoria.

Os sindicalistas querem que a Prefeitura ofereça o benefício a seus funcionários até a assinatura do convênio com a empresa vencedora do processo de licitação, que está em andamento.

Cerca de 14 mil pessoas - entre servidores e familiares - estão sem cobertura médica e hospitalar desde o dia 1 de julho passado, quando o contrato de prestação de serviços entre a Unimed e a Administração não foi prorrogado. Desde então, o prefeito Nilson Costa (PPS) nomeou uma comissão que se responsabilizou pela elaboração do edital de licitação.

O processo, no entanto, está emperrado. A comissão já alterou quatro vezes a data de abertura dos envelopes com as propostas das empresas que vão participar da concorrência pública, alegando correções de ordem técnica.

Os servidores ainda correm o risco de empresas que não vencerem a licitação recorrerem à Justiça para garantir seus direitos.

Segundo a dirigente sindical Idelma Alcântara, a categoria passa por sérias dificuldades pelo fato de estar descoberta do atendimento médico e hospitalar. “Cobramos da Administração a elaboração de um contrato de emergência para pôr fim a essa situação”, disse.

O governo municipal ficou de se posicionar sobre a solicitação na próxima reunião com a direção da entidade sindical, agendada para o próximo dia 13. Se não houver mais nenhuma alteração, os envelopes com a propostas para o plano de saúde deverão ser abertos no dia 20 de dezembro.

Ausência

A ausência do prefeito Nilson Costa (PPS) na reunião de ontem entre os sindicalistas e a Administração irritou os dirigentes do Sinserm. Segundo Idelma, um outro assunto da pauta de discussões era a questão da reposição salarial da categoria. Os dirigentes da entidade sindical contavam com a presença do prefeito para discutir a questão.

“Lamentamos a ausência do prefeito. Ele não honrou o compromisso estabelecido na ata que pôs fim à greve da categoria, na qual ficou decidido o início das discussões sobre a reposição salarial para este mês”, criticou. As discussões sobre esse item também ficaram para a próxima reunião.

O chefe de Gabinete da Prefeitura, Antonio Sérgio Marsola, alegou que a Administração ainda não possui o índice de reposição que deverá ser aplicado nos salários da categoria.

Ele justificou que a determinação do percentual de correção dependerá das perspectivas de aumento da arrecadação da receita municipal.

Os sindicalistas e os representantes da Prefeitura também discutiram a jornada dos servidores da saúde. Antes de o prefeito Nilson Costa assumir a Administração, os funcionários desse setor cumpriam jornada única de seis horas de trabalho, que foi alterada para oito horas com o novo governo.

Os servidores reivindicam o retorno à jornada anterior. A secretária municipal de Saúde, Eliane Fetter Telles Nunes, presente ao encontro, prometeu estudar a reivindicação e deu sinais de que a Secretaria poderá adotar, para todos os setores, jornada única de seis horas.




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