A água captada no rio Batalha e dos 29 poços artesianos poderia ser suficiente para abastecer Bauru e até sobrar se não fosse o desperdício da população e as perdas na captação, tratamento e distribuição. O que mais preocupa o presidente do DAE, Sérgio Macedo, é o mau costume das pessoas de lavar calçadas e quintais usando o jato d’água como se fosse vassoura.
O que também gasta bastante água e principalmente em dias de calor é a rega de jardim. No entanto, nesse caso, não é possível suprimir a rega, mas pode-se molhar apenas a planta e não todo o jardim. Os banhos demorados e as torneiras esquecidas abertas também contribuem para o desperdício.
Mas não é só a população que desperdiça. As perdas do DAE, entre a captação, o tratamento e a distribuição, chegam a 25% de toda a água captada. Ou seja, dos 600 litros captados por segundo no Batalha chegam apenas 460 litros chegam às torneiras.
O presidente do DAE espera reduzir o percentual de perda com a reforma da Estação de Tratamento de Água (ETA), que é antiga. A reforma, orçada em R$ 5 milhões, já era para ter sido iniciada, mas ainda não há data para começar as obras. Macedo disse que está acertando os últimos detalhes de um financiamento junto à Caixa Econômica Federal para a reforma.
|