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Você sabe dirigir um automático?

Você sabe dirigir um automático?

Marcelo Ferrazoli
Parece complicado, mas guiar um veículo com câmbio automático não requer prática nem cuidados especiais.


Eles já foram sinônimo de automóveis com baixo desempenho e “beberrões” e eram - maldosamente - associados a motoristas que não sabiam “dirigir” direito.

Até pouco tempo incluídos na lista dos itens mais rejeitados, os carros equipados com câmbio automático vêm se tornando cada vez mais comuns nos modelos vendidos no Brasil.

São duas as razões para essa reviravolta no mercado. A primeira, e principal delas, é o conforto proporcionado pelo câmbio ao dirigir. Ele é particularmente útil durante os intermináveis e freqüentes congestionamentos nas grandes cidades, situação onde as trocas de marcha em câmbios convencionais, especialmente a 1ª e a 2ª, são constantes.

O outro fator é a diminuição da diferença de preço em relação ao câmbio manual. Mesmo assim, ele ainda é um obstáculo contra a popularização desse tipo de transmissão. No caso dos modelos mais simples, de quatro marchas, sem a opção de trocas seqüenciais, o carro fica em torno de R$ 1,6 mil mais caro, se comparado ao mesmo modelo com câmbio manual. Já no caso dos câmbios mais sofisticados, com cinco marchas, que até se adaptam ao estilo de dirigir do motorista, essa diferença sobe para cerca de R$ 4 mil.


Dirigindo um automático


À primeira vista, pode parecer complicado dirigir um veículo equipado com câmbio automático. Mas essa é uma impressão que não dura cinco minutos, tal a comodidade e praticidade fornecida pelo equipamento ao motorista.

Guiar um carro automático não requer práticas e, muito menos, cuidados especiais. O tempo de adaptação à esse tipo de transmissão é relativamente rápido.

Para aqueles que não sabem dirigi-lo, a primeira dúvida que vem à cabeça é a mais óbvia: o que fazer para colocar o carro em movimento? O primeiro passo é apertar o botão existente em todas as alavancas de câmbios automáticos e colocá-las na posição “P” (que significa Parking, ou estacionamento, em português) e ligar o carro. A “P” exerce praticamente a mesma função que a Neutra, comumente conhecida como “ponto morto”.

Em seguida, o condutor deverá pisar no freio, caso contrário não conseguirá executar o próximo passo. Deve-se, então, conduzir a alavanca na posição “D” (que significa Drive, ou motorista, em portugês), lembrando sempre de apertar o botão necessário antes de movimentá-la e estar ainda com o pé no freio.

Feito isso, o carro estará pronto para ser colocado em movimento. Para sair, basta ao motorista retirar suavemente o pé do freio e acelerar.

Já andando com o carro, não é exagero falar que restará ao condutor somente se “preocupar unicamente com a paisagem”, um dos maiores motes de campanhas de marketing de carros dotados com câmbios automáticos.

Realmente o motorista terá pouco com o que se preocupar. A transmissão automática se encarrega sozinha de trocar e reduzir as marchas, restando a quem está dirigindo apenas acelerar e controlar a velocidade do automóvel pisando no freio quando julgar necessário.

Outra dúvida que pode surgir para quem ainda não está familiarizado com o equipamento é também tão óbvia quanto a primeira: como proceder para parar o carro ? Não é necessário fazer mais nada do que pisar no freio. Como o veículo é automático, as marchas reduzem-se sozinhas até o condutor frear totalmente o automóvel.

Em inércia novamente, não é preciso mexer em nada na alavanca do câmbio. Basta mantê-la na posição “Drive” e “segurar” o carro com o freio acionado. Para movimentá-lo de novo, é só repetir toda a operação detalhada anteriormente.

Já no caso da marcha à ré, o motorista deve conduzir a alavanca do câmbio para a posição “R” (ré) e efetuar normalmente as manobras.

Para quem sentir “saudade” de trocar as marchas manualmente, as transmissões automáticas mais modernas disponibilizam também essa opção. No recém-lançado Fiat Marea, por exemplo, o motorista pode passar do modo automático para as trocas convencionais direcionando a alavanca (apertando sempre o botão contido nela) para as posições 1 (1.ª marcha), 2 (2.ª marcha), 3 (3.ª marcha) e N (neutra ou ponto morto).




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