Os seguranças da Prefeitura estavam sem identificação, segundo o secretário de Cultura, Sérgio Losnak. De acordo com ele, quatro seguranças trabalhavam no local. Para ele, o efetivo era suficiente para conter qualquer distúrbio.
“Os seguranças são pessoas de confiança, que vêm trabalhando com a gente no Carnaval, no Teatro Municipal e em todos os shows do Projeto Arena”, disse.
A reportagem do Jornal da Cidade conversou com uma adolescente de 15 anos que estava quinta-feira no show. Ela sustenta que o rapaz com morte cerebral foi espancado dentro do Centro Cultural e levado para a porta por pessoas que assistiam a apresentação.
Uma outra versão, apresentada inclusive por amigos do rapaz, dá conta de que Elias teria fugido para outro local, nas proximidades do Centro Cultural, onde foi agredido.
Antes de retornar o projeto, Losnak disse que vai chamar integrantes de bandas que vêm se apresentando nos shows para conversar sobre o incidente. “Os roqueiros não podem ser penalizados pelo que aconteceu. Um dos motivos da violência é justamente a falta de oportunidades para os jovens se expressarem, o que o projeto propicia”, disse.
|