AFEGANISTÃO: “O RATO QUE RUGE” QUE DEU CERTO

Nas minhas memórias da adolescência, sempre esteve presente um verdadeiro clássico da comédia mundial, o filme “O rato que ruge”,tendo como ator principal o grande Peter Sellers. Em resumo, este filme conta a estória de um pequeno país que, arrasado financeiramente, resolve declarar guerra aos EUA, pois assim seria dominado pela potência e salvo da catástrofe. E qual foi a surpresa quando meia-dúzia de soldados de seu exército, ao chegar a NY havia tido uma tremenda epidemia, e todos haviam morrido. Sendo assim, o azarado país teve que comandar o EUA tendo seus problemas agravados ao invés de solucionados.

Bem, não querendo fazer nenhuma comparação com a verdadeira tragédia humana ocorrida nos EUA, apesar de que gostaria que tudo não passasse de um efeito especial, pois todos aqueles inocentes estariam vivos, acho que o final deste espetáculo horroroso teve dentre os seus muitos efeitos pelo menos um bom: o final pretendido por aquele pequeno país aconteceu na vida real, ou seja, hoje assistimos os EUA jogarem comida, por pouco que seja, para alimentar aquele faminto povo. Estamos vendo as cabeças pensantes do mundo dizerem que é necessário uma nova ordem na política mundial, e esta ordem deve ser delimitada pela justiça social, pois sem justiça não existe paz, e justiça neste momento é demarcar e reconhecer o Estado palestino, não deixar mais que esta política opressora do FMI leve o terceiro mundo à condição de miserabilidade absoluta. Acabar com o bloqueio econômico ao Iraque e Cuba e outros países que não dizem amém a esta frágil potência (ver WTC e Pentágono).

Enfim, já estão saturados pela mídia através de várias cartas e artigos os inúmeros crimes dos EUA contra a humanidade, que terão que ser revisto para que possamos obter a verdadeira paz que o mundo tanto precisa. No entanto, parece que o caminho está sendo outro, pois o cowboy zorro-Bush e seu amigo tonto- Sharon, querem responder ao atentado de um terrorista com um banho de sangue ao povo afegão, fazendo gerar um ódio sem precedente que poderá pôr fim à humanidade. É hora de paz, é hora de justiça social, é hora de todas pessoas de bem irem para as ruas dizerem um basta a estes loucos, que acham a humanidade meros coadjuvantes de seus espetáculos de tragédias humana. (Antonio César Simão – RG 8.174.215 - Itapuí-SP)