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14/10/01 01:00 -

QUE DOMINGO BEM TRABALHADO E FELIZ!

QUE DOMINGO BEM TRABALHADO E FELIZ!

Diorindo Lopes
O Forum de Discussões Sobre as Enchentes teve, naquele domingo por local, a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Bauru. Lá, reuniram-se pessoas dos mais variados níveis sociais, intelectuais, culturais, de instrução de escolaridade fundamental, média, superior, todas comungando o mesmo ideal, na busca de soluções para a erradicação das causas das enchentes.

Nos debates, desde os participantes da periferia e dos mais simples até os de melhor erudição, todos apresentaram suas propostas, em sendo que, os menos favorecidos de brilhantes retóricas davam seus recados de improviso e com incrível precisão, que eu, habituado, nestes últimos 43 anos a participar de eventos, nunca presenciei algo parecido!

Pessoas simples ao apresentarem suas propostas o faziam de maneira humana, sábia, e de inteligentes palavras, como numa verdadeira aula de filosofia, num “sistema de princípios que têm por objeto agrupar uma certa ordem de fatos para exemplificar”. Tudo acontecia de dar inveja até aos mais eruditos medalhões!

Com o progresso dos debates surgiram novas propostas como: ao invés de asfalto, que é caríssimo, que se empreguem lajotinhas de concreto, onde não forem possíveis esses melhoramentos em ruas, estradas vicinais e outras áreas vulneráveis e desprovidas de obras de estancamento erosivo, que se implantem lombadas bem largas, com altura de no máximo 25 centímetros, para reterem as enxurradas das águas pluviais, umas ao lado das outras, numa distância que não prejudiquem o tráfego dos veículos e livrem as crianças dos graves perigos de riscos de vida, por afogamentos.

Valho-me, também, desta oportunidade, para reapresentar a proposta de cisternas drenadas retentoras das águas dos solos impermeáveis, que em 1996, apresentamos num evento, numa forma de ao assentá-las não seja preciso quebrar o asfalto. Elas devem ser pré-fabricadas com capacidade para absorverem as águas de acordo com o pico das precipitações pluviais, e, nas mesmas posições as bocas-de-lobo.

Educação: entendo, que os acontecimentos negativos numa comunidade, devem-se a uma educação mal orientada, porque, não é o suficiente a pessoa ter o privilégio de uma brilhante instrução de escolaridade até de nível superior, visto não se contemplar só nos “atos de educar; do conjunto de normas pedagógicas ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito como polidez; cortesia; instrução; disciplinamento”.

Este disciplinamento se encaixa com bastante aproximação da educação que venho propondo há mais de 18 anos através da obra de minha autoria como título “Criança-Homem de Amanhã”, publicada em 1982 no então Diário de Bauru; e, recentemente, o coronel Iracy Vieira Catalano, ao dela ter conhecimento, solicitou-me autorização para providenciar sua republicação, a qual, os diretores do Jornal da Cidade, gentilmente, autorizaram a sua publicação, em seis capítulos.

Entretanto, a educação que proponho não significa só o aprendizado das letras e dos números, que é um dos ramos dessa tão “vulgar” educação, mas todo o seu contexto que deve ser do conhecimento e praticado por todos, visto que, o educacionismo (dicionário Lelo), “crença profunda na virtude e no poder da educação: o educacionismo crê no poder de modificar o homem”, e acrescento, para melhor.

Então, nas relações humanas temos a figura dos mandantes e a dos subalternos, ambos têm o dever de desempenharem suas obrigações bem definidas e judiciosas com base nesse educacionismo e, essa educação que venho recomendando e tentando transmitir há tantos e tantos anos, para a formação de um Brasil mais próspero e de seu povo mais humano e feliz, porque: na “criança-homem de amanhã” com todo o seu potencial está o futuro. Eduquemo-nos para que possamos educá-la”.

(Diorindo Lopes)




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