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03/10/01 00:00 -

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Redação
• Dúvidas e dúvidas

A ex-diretora jurídica do DAE, Alzira Garcia, disse ontem, em tom ameaçador, que quem vai ficar constrangida com a informação de que ela teria ido ao DAE no dia 21 de setembro é a própria autarquia. E mais: afirmou que, desde ontem, põe em dúvida “toda a documentação que o DAE está expedindo à CEI”. Falou ainda que tomará providências legais.

• Retorno à CEI

Instigante a afirmação da doutora Alzira quanto à veracidade da farta documentação que a CEI do DAE está colecionando. Por sinal, o vereador Milton Dota Júnior (PTB) e outros vereadores da CEI vão pedir a volta de Alzira Garcia à Câmara, bem como a ida do porteiro que teria anotado sua entrada na autarquia, no dia 21 de setembro, em companhia de duas funcionárias, quando ela já não fazia mais parte do DAE.

• A todo vapor

A CEI do DAE iniciou a segunda fase de investigações, ontem, a todo vapor. Entre os depoimentos desta terça-feira à tarde, o ex-presidente da autarquia, João David Felício, foi quem incendiou ainda mais o já rumoroso caso ao levantar possíveis irregularidades sobre outros dois novos contratos da administração de Flávio Uchoa.

• Outros contratos

O ex-presidente do DAE disse que, na gestão de Uchoa, foi rescindido um contrato com a Fundeb, sobre o aquífero de Bauru, por R$ 13 mil, e contratada a empresa Waterloo, para o mesmo serviço, por R$ 92.742,00. Felício também garantiu que a Fundeb ainda ofereceu a modelagem do esgoto por R$ 14 mil, mas o DAE contratou a empresa Serec por R$ 143 mil. A diferença de valores merece apuração.

• Espantado

Entre centenas de documentos que chegam à CEI, um causou espanto ao vereador João Parreira (PSDB). Ele verificou que em um dos serviços realizados com a Fundeb, na gestão de João David Felício, há um despacho do diretor financeiro do DAE, Rubens de Souza. Depois, o ex-presidente explicou, sorrindo, que se trata de um homônimo do presidente municipal do PPS, que foi assessor na autarquia.

• Pontualidade

O presidente da CEI do DAE, vereador Paulo Madureira (PPB), continua pontualíssimo no início e no andamento dos trabalhos. As reuniões da comissão são iniciadas, impreterivelmente, às 13 horas. Além disso, Madureira continua mantendo o rodízio entre os vereadores para as perguntas. Embora alguns usem brechas, cada vereador faz uma pergunta por vez aos depoentes.

• É longe

O presidente da Varig, Ozires Silva, bauruense nato, não mudou de opinião em relação ao novo aeroporto de Bauru. Quando foi consultado sobre a obra, ele foi frontalmente contra. Silva acha que o novo aeroporto está sendo contruído muito longe da cidade - cerca de 20 quilômetros. “Até o governador Alckmin tentou me convencer da importância da obra, mas não conseguiu”, comentou.

• Mais verba

E por falar no novo aeroporto, o governo está liberando mais R$ 7,5 milhões para obras complementares. Essa nova fase da obra deverá começar em dezembro. Os planos do governador Geraldo Alckmin são os de entregar o novo aeroporto até dezembro do ano que vem. O prazo foi dado pelo próprio governador, em sua última visita ao canteiro de obras.




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