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16/09/01 00:00 -

Prainhas pedem reforma para o verão

Prainhas pedem reforma para o verão

Adilson Camargo
Com a aproximação dos dias quentes, as prainhas de Arealva, Iacanga e Itapuí já começam a ser procuradas por banhistas

Arealva - Este ano, ao que tudo indica, o verão deve chegar mais cedo, não oficialmente mas de fato. Os dias quentes, que começam a se suceder, levam verdadeiras multidões a procurar lazer em locais onde seja possível encontrar sombra e água em abundância. Cidades como Arealva, Iacanga e Itapuí, que possuem praias artificiais, criadas a partir do represamento do rio Tietê, são alguns dos principais alvos de turistas na região. Por isso, nesta edição do Caderno Regional, o JC faz um balanço de como se encontram as praias dessas três cidades e expõe ao leitor os aspectos positivos e negativos de cada uma delas.

Entre as três cidades da região que possuem praias artificiais, Arealva é a que oferece atualmente as melhores condições de receber turistas. Com a chegada do verão, pouca coisa precisa ser feita para adequar, a níveis aceitáveis, as instalações da praia.

Essa condição privilegiada de Arealva, frente às outras duas “concorrentes”, deve-se principalmente à preocupação da Prefeitura em manter a praia sempre limpa e com as instalações em ordem.

Quem chega hoje ao local, depara-se com as vagas do estacionamento devidamente demarcadas e com pintura recente. Apesar da insistência dos visitantes em jogar lixo fora do cesto - um mal que parece fazer parte da cultura brasileira -, a areia encontra-se livre da sujeira.

Dois funcionários públicos são mantidos de forma permanente no local. Em época de alta temporada, esse número dobra.

Esta é a forma que a Prefeitura encontrou para manter a praia sempre limpa e evitar surpresas desagradáveis aos seus visitantes.

De acordo com estimativas feitas pelo prefeito da cidade, o médico Elson Banuth (PSDB), 56 anos, a praia de Arealva recebe de quatro a cinco mil pessoas nos fins de semana mais quentes do ano. Um número que chega a impressionar, uma vez que a cidade possui hoje pouco mais de sete mil habitantes, segundo o Censo 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Por se tratar de uma praia artificial, a areia precisa ser reposta de tempo em tempo. É o que deve acontecer nos próximos dias, segundo adiantou o prefeito. A areia depositada na praia vem do próprio rio Tietê e sua extração é feita por empresas locais, de acordo com Banuth.

Recentemente, foram perfurados três poços artesianos, os quais estão servindo para abastecer as duchas espalhadas pela praia e também os banheiros.

Área de camping

A exemplo de Iacanga e Itapuí, a praia de Arealva também oferece espaço para acampamentos. No entanto, ao contrário das duas cidades, o camping de Arealva não cobra taxa de seus visitantes.

Esse oferecimento gratuito do espaço tem uma justificativa. O local, ao contrário de Iacanga e Itapuí, não oferece energia elétrica nem banheiro próprio.

Nem Banuth nem seu vice Paulo Padanosque (PT), 44 anos, souberam informar quantas barracas cabem no camping. Segundo eles, isso depende muito do tamanho de cada uma delas. Não há espaço demarcado.

Aguapé

Um dos grandes problemas das praias artificiais que ficam às margens do rio Tietê é a presença constante de aguapés - aquelas plantas verdes que ficam flutuando sob a água.

Depois de várias tentativas, Arealva conseguiu evitar que as plantas chegassem até a área ocupada pelos banhistas colocando uma proteção feita de canos PVC e cabos de aço.

Essa barreira tem dado certo e deve ser copiada pela Prefeitura de Itapuí que ainda corre atrás de uma solução para o problema, que tem espantado os visitantes e dado trabalho aos funcionários públicos.

Além de evitar que aguapés cheguem até a praia, a barreira serve ainda para evitar que os banhistas avancem para os locais de maior profundidade no rio. Trata-se portanto de uma dupla proteção, segundo definição do prefeito Banuth.




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