Não sei quem disse isso pela primeira vez, mas certamente é uma frase corretíssima no que se refere aos atos e atitudes que tomamos em nossas vidas. Na verdade, trata-se da lei universal da ação e reação. Uma atitude agora repercute, de alguma forma, em algum ponto do futuro. Isso vale também, e principalmente, para as decisões que nossos governantes tomam.
O que aconteceu nos Estados Unidos nesta semana não passa de uma reação à política imperialista que esse país vem impondo ao mundo já há muito tempo, que faltava para transbordar o ódio que muitos países têm dos Estados Unidos. Desde que assumiu o poder, esse homem tem tomado atitudes inconseqüentes e irresponsáveis, provocando antigos inimigos e fazendo novos. George W. Bush ganhou a antipatia de todo o Planeta quando resolveu não assinar o protocolo de Kyoto alegando que a economia dos EUA é mais importante que a saúde da humanidade, abandonou a conferência das Nações Unidas sobre racismo e preconceito, colocou mais lenha na fogueira da intolerância que existe entre os palestinos e israelenses, atiçou a ira da China ao ser pego com um avião espião sobre seu território e colocou o mundo em alerta ao cancelar um projeto de desarmamento que existia desde a década de 70. Isso tudo só para citar algumas atitudes que o presidente Bush tomou em apenas oito meses de governo. Se os EUA não mudarem sua postura diante do mundo, esse tipo de atentado poderá se tornar comum e muitas vidas inocentes continuarão a ser perdidas porque as desgraças que os governantes plantam quem colhe somos nós. (Eliandro Dias Furquim)
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