Certa tarde, em contato com uma jornalista para saber por que motivo os jornais insistem em divulgar como “erro” na cesta básica, justificou-me que assim vem sendo informado desde o início para manter o padrão de informação ao público.
Ora, se a quantidade do produto está sempre aquém do especificado e nunca além, já é mais do que culposo, é doloso.
Então deveria ser divulgado como “roubo”. Que tal melhorar a informação? Se um cidadão comum subtrai uma migalha qualquer que não lhe pertença, normalmente é castigado na forma da lei.
Se um “grande” atenta contra a economia e a fé do povo é considerado apenas “erro” e ainda tem 15 dias para se justificar. E o pior: o governo não sabe como agir para defender os eleitores e seus dependentes desses verdadeiros assassinos que nos matam aos poucos (de fome). Os meios de comunicação deveriam divulgar não somente nos jornais e revistas, mas também nos murais de supermercados os produtos maquiados e também aqueles em que o “erro” foi notado.
Conclusão:
- dos grandes temos medo até de garantir os nossos direitos;
- dos pequenos deveríamos sentir compaixão, pois muitas vezes estão praticando aquele “delito” apenas para alimentar a sua família, e não para o enriquecimento ilícito. (Paulo Minoru Sasajima - RG: 5.318.613)
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