A retomada da obra de canalização de 350 metros do córrego Água do Castelo, que permitirá a conexão da avenida Nações Unidas Norte com a avenida Jânio Quadros, corre risco de virar uma disputa judicial.
Quinta-feira, o diretor da Construtora Zênite Engenharia de Construções Ltda., Menote Rudolpho, decidiu colocar um vigia no local para impedir que a Prefeitura retome a obra. Ele avisa que se isso ocorrer, vai registrar um boletim de ocorrência e acionar a Justiça.
Rudolpho afirma que sua empresa tem um contrato firmado com a Administração para executar a obra e que ainda não foi rescindido. “Por essa razão, a empresa está colocando, a partir de hoje (quinta), um vigilante na obra para impedir que a Administração se aposse ilegalmente do canteiro. Caso se repita episódio recente, em que o Poder Público entrou sem qualquer justificativa na obra, só nos restará pedir socorro ao Judiciário”, avisa.
O diretor da construtora diz que espera da Administração Municipal “apenas” o pagamento dos serviços realizados há mais de um ano e a retirada da empresa do canteiro. “Seja amigável ou não, estes valores devem, por lei, serem pagos.” Pelos cálculos do empresário, a Prefeitura lhe deve cerca de R$ 170 mil.
A principal discórdia entre a Administração e a empreiteira está nos valores apresentados para a retomada das obras, o que ocorreu em abril deste ano. A Prefeitura não concordou com o realinhamento dos valores apresentados pela construtora e decidiu que tocaria a obra por conta própria.
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