Não sei se alguns de vocês tiveram a “infeliz” oportunidade de compartilhar comigo a matéria jornalística “Zôo da Morte”, publicada na Revista Veja do dia 22/8 p.p. na página 108.
Como bióloga, criadora e apaixonada por animais, fiquei aturdida com o que li: o “Bwana Park”, um zoológico do Rio de Janeiro, onde os animais sofriam maus tratos e falta de alimentação, ao ponto de uns devorarem aos outros dentro de uma mesma jaula! Indo mais além: a blitz realizada pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente encontrou também em dois freezers 103 cadáveres de animais e carcaças de animais em putrefação. Finalizando o drama: após alguns meses de luta por parte dos técnicos da referida Delegacia e apesar da burocracia existente em Brasília, conseguiram finalmente com que o Ibama decidisse pelo cancelamento do registro do “parque”.
É profundamente lamentável e revoltante saber que esse tipo de coisa ocorre! Por que os “indivíduos” (nego-me a chamá-los de pessoas ou seres humanos, pois de “humanos” não têm nada!) que trabalhavam, ali eram coniventes com toda aquela situação??? Qual a razão de deixarem os animais famintos, com severo grau de inanição, morrendo de fome?
Todo ser vivente merece respeito, carinho e atenção!
“A Educação de um povo se avalia pelo modo como se trata os animais”
(Humboldt). (Fátima L. de Maria Schroeder - RG. 16.981.716-7)
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