A Embrapa Agroindústria de Alimentos, vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, desenvolveu uma tecnologia que garante a qualidade de hortaliças minimamente processadas. Com enfoque para brócolis, alface, couve e repolho, o projeto Desenvolvimento da Tecnologia de Processamento Mínimo em Hortaliças de Importância Econômica para o Brasil avaliou desde o preparo do produto até a comercialização, que envolve a embalagem bem como a vida de prateleira do alimento.
O diferencial dessa tecnologia é a redução da contaminação microbiana e a melhoria da qualidade sensorial e nutricional, através do estudo feito nos sistemas de sanificação, de armazenamento, envolvendo temperatura e atmosfera gasosa para a conservação dos vegetais minimamente processados, e de embalagem objetivando garantir um tempo maior de vida útil do alimento. Para isso, levou-se em consideração o comportamento respiratório de cada hortaliça. “As pesquisas envolveram todas as etapas da cadeia produtiva de vegetais minimamente processados. Resumidamente, avaliou-se a qualidade da matéria-prima, o preparo do produto, o armazenamento, o transporte e a comercialização”, acrescenta Sérgio Cenci, Coordenador técnico do projeto.
O objetivo maior da implantação desta tecnologia é a redução de perdas de hortaliças frescas, contribuindo para a criação e sustentabilidade de empresas de pré processo de vegetais. A inserção deste projeto em empresas que atuam nesta área, levou à criação da Pro ver – Projetos & consultorias, que tem como finalidade a transferência de tecnologia sobre o processamento mínimo de hortaliças.
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