REVELAÇÃO INTRIGANTE

Acatamos com o máximo respeito a carta publicada anteontem, nesta coluna, sob o título “A difícil vida de um deficiente visual em Bauru”, de autoria de Getúlio Kerche de Camargo, que em determinado trecho coloca em questão se o prefeito Nilson Costa se preocupa ou não com os deficientes, o que, conforme gostaríamos de ressaltar, não deve pairar a menor dúvida, tendo em vista que muitas ações já foram desenvolvidas pela Administração em prol dessas pessoas e outras virão. Quanto às calçadas esburacadas na rua Floresta (ou em qualquer outra rua), é bom lembrar que a conservação do passeio é uma obrigação dos moradores e não da Prefeitura. A nossa incumbência é multar o proprietário quando a situação da calçada está precaríssima, colocando em risco a integridade física dos pedestres. E esse trabalho o setor de Fiscalização, vinculado à Secretaria do Planejamento (Seplan), tem realizado em nossa cidade. Mas a carta de Getúlio Kerche de Camargo tem uma revelação intrigante, que nos deixou admirados e curiosos: a de que para ir à padaria precisa chamar um mototáxi, mas que vai e volta a São Paulo, a negócios, e se locomove pela capital paulista sem precisar de qualquer ajuda... Nesse caso, sinceramente, haveria razões entre Bauru e São Paulo “que a própria razão desconhece”. Essa indisfarçável simpatia pela administração da prefeita Marta Suplicy, em detrimento da nossa, aqui de Bauru, não é confirmada pela imprensa paulistana, tendo em vista as freqüentes notícias sobre a precariedade das ruas da Capital. (Assessoria de Imprensa da Prefeitura)