Alagoas é conhecida como a terra dos marechais e de personagens ilustres. Lá nasceram Graciliano Ramos, Marechal Deodoro da Fonseca, Marechal Floriano Peixoto, o dicionarista Aurélio Buarque de Holanda, Zagallo e Djavan
Maceió, como muitas outras cidades brasileiros, tem nome indígena. Maçai-o-k, significa “o que tapa o alagadiço” (o terreno onde está a capital alagoana concentrava águas dos rios Mundaú e Paraíba e do mar que depositavam sedimentos que formaram uma barreira, fechando os rios e formando as lagoas de Mundaú e Manguaba).
Com a colonização portuguesa no século XVIII o nome foi mantido, retirando-se apenas o “a”. Os navios atracavam numa enseada natural, o bairro do Jaraguá, que prosperou, hoje está restaurado e forma um dos conjuntos arquitetônicos mais harmoniosos do Nordeste brasileiro.
No cais escoavam os carregamentos de madeira das florestas litorâneas, açúcar produzido pelos engenhos localizados nas proximidades - daí o cheiro de melaço que se espalha por toda a cidade - e no século passado fumo, coco e especiarias, além de algodão. Essa fibra natural despertou o interesse de muitos ingleses que se fixaram em Alagoas, misturando-se aos nativos, o que explica aquela gente bonita de olhos e pele clara.
A região prosperou, tornou-se um grande centro comercial, o que está provado na história guardada por seus museus, igrejas e centro histórico. Uma Capital Americana de Cultura que não poderia ficar esquecida do mundo.
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