Tapa-buraco tem serviço acumulado

A falta de massa asfáltica e a greve dos servidores atrasaram ainda mais o cronograma da Operação tapa-buraco.

A falta de massa asfáltica nos estoques da Secretaria Municipal de Obras por conta de trâmite licitatório e a greve dos servidores municipais atrasaram ainda mais o cronograma de trabalho da Operação tapa-buracos, que recupera as ruas da cidade. O resultado são buracos grandes até nas principais vias da cidade, como na quadra 1 da avenida Rodrigues Alves.

Ontem, após receber 550 mil quilos de massa asfáltica, a Secretaria de Obras retomou a Operação tapa-buracos com reforço de funcionários da Secretaria das Administrações Regionais (Sear) e da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb). A operação foi retomada com 12 equipes (caminhões e funcionários), em pontos distintos da cidade.

O secretário de Obras, Edmilson Queiroz Dias, estima que vai demorar uma semana para que os buracos das principais ruas sejam tapados. Ele explicou que, além da falta de massa asfáltica, a Operação tapa-buracos ficou praticamente parada nos últimos 20 dias porque havia dois caminhões da Secretaria de Obras quebrados e que, por causa da greve dos servidores, só foram reparados nos últimos dias.

A retomada da Operação tapa-buracos, ontem pela manhã, foi prejudicada pela chuva que caiu na cidade, mas depois o trabalho foi normalizado. De acordo com Dias, os 500 mil quilos de massa asfáltica comprados desta vez pela Secretaria de Obras serão suficientes para os trabalhos de tapa-buracos até janeiro.

Mas se o material também for utilizado para recapear as ruas, a Secretaria de Obras terá que fazer nova compra de massa asfáltica ainda neste ano, segundo Dias. A chuva de ontem cedo, segundo ele, danificou as obras de duplicação da avenida Nuno de Assis. “Perdemos trabalho já pronto. É tempo perdido”, disse.