IRMÃOS CIDADÃOS

Começamos ainda pequenos acreditando que a pátria era idolatrada, amada, de amor intenso... Oh! Brasil, meu Brasil brasileiro, meu mulato insoneiro, vou cantar nos teus versos... “Éramos” felizes, cantávamos o Hino Nacional, olhávamos para a nossa bandeira e brasão com orgulho. Esse que ainda temos enraizado em nossos corações. Então elegemos homens para administrar nossos bens públicos, porém, hoje muitos dos que se dizem administradores governantes deste país nem lembram que aqui nesta terra (Brasil, Bauru) existem seres humanos, animais, vegetais e matéria-prima... Oh! Afinal, somos o todo (holisticamente falando) e é parte desse todo que delegou poderes a todos os que sentam hoje em mesas que resolvem a vida de todos os cidadãos: tanto na esfera judiciária, legislativa ou executiva. Esses senhores da lei esqueceram que são empregados do povo!

E por conta de tudo isso hoje somos: descamisados, totalmente nus (FHC e FMI); sem teto, totalmente (FHC e FMI); sem terra, totalmente no tempo (FHC e FMI); sem educação, totalmente semi-analfabetos (FHC e FMI); sem plano de saúde, doentes (FHC, FMI e NC).

O que será dessa pátria amada (Bauru), onde servidores públicos são tratados como se não existissem? E eu que sonhei um dia servir os meus irmãos cidadãos como professora e que falaria aos meus alunos “temos direitos e também deveres”. E agora, pátria amada, onde estão os nossos direitos? (Mara de L. Paula - RG: 8.760.043-2)