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Redação
• Olho no nome

Ainda não se sabe, ao certo, o nome que deverá ocupar o comando da Secretaria da Administração da Prefeitura de Bauru, mas a escolha causa inquietação na sociedade. A pasta é, hoje, a mais sensível das divisões do governo. As dificuldades e ansiedades por que passam os servidores, em paralelo à dramática escassez de recursos, é o grande nó górdio que desafia Nilson Costa.

• Nome certo 1

Neste momento de greve na Prefeitura é preciso que Nilson nomeie alguém com larga folha de serviços na área administrativa ou com experiência suficiente para gerenciar a maior “empresa” de Bauru e, talvez, da região Central do Estado de São Paulo, com seus seis mil funcionários e mais o quádruplo disso em dependentes.

• Nome certo 2

Ainda que o nome tenha que sair de uma composição com outras forças políticas, para garantir a necessária governabilidade, o futuro secretário deve ter o perfil de alguém que, se não for especialista na área, tenha o respaldo suficiente da cidade, além de capacidade e categoria para se superar e buscar soluções. Não será admissível que o prefeito ceda a interesses particulares, acomodações ou soluções caseiras nesta hora. O governo está só no início e tem tudo para dar certo. Mas depende de seus próprios atos.

• Prova de fogo

A greve dos servidores públicos municipais é uma prova de fogo para a Administração do prefeito Nilson Costa. Ele, que já foi sindicalista, tem se comportado como democrata. Mas se o movimento engrossar a partir de hoje, o que é esperado, resta saber qual vai ser o posicionamento do prefeito, que se diz um perseguido da época do regime de exceção.

• Silêncio 1

A reportagem do JC de ontem, que tornou pública a ameaça de não vingar o tão falado processo de municipalização da saúde, teve forte repercussão no meio político da cidade. O deputado estadual Pedro Tobias (PSDB), que segundo especulações de bastidores estaria envolvido na movimentação, ainda não se posicionou sobre o assunto.

• Silêncio 2

Na Secretaria de Estado da Saúde, em São Paulo, o silêncio também ganha força. O coordenador do Interior da secretaria, Roberto Borges, foi procurado pelo JC para esclarecer que tipo de convênio foi assinado entre a Associação Hospitalar de Bauru e o Ministério da Saúde, que pode inviabilizar a gestão plena em Bauru. A informação é de que Borges saiu em viagem e só retorna na próxima terça-feira.

• Verde no PT

O deputado federal Fernando Gabeira, que fundou o PV no Brasil, desistiu do partido e saltitou para o PT. O comentário em Bauru é que Gabeira foi mais rápido que o verde Rodrigo Agostinho, que se abriga no PMDB. Há poucos dias, especulações de bastidores davam como certa a transferência de Agostinho para o PT.

• PT evangélico

Petebistas estão comentando que os vereadores do partido, Lelo Rodrigues e Roberto Bueno, podem ir para o PT com uma missão nobre: criar a ala evangélica petista. O PT está tentando se aproximar do PL em São Paulo. A tentativa de aliança também passaria pela oportunidade do PT quebrar o estigma de legenda radical.




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