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CDHU tenta parceria com prefeituras

CDHU tenta parceria com prefeituras

Fabiano Alcantara
Vice-presidente da CDHU esteve em Bauru para explicar vantagens na parceria para construção de moradias populares

Prefeitos e representantes de 36 cidades da região estiveram reunidos, ontem de manhã, em Bauru, com representantes da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). O objetivo do encontro foi a tentativa de firmar parcerias entre o Estado e municípios para a construção de moradias populares.

De acordo com o vice-presidente da CDHU, Paulo Maschietto Filho, a intenção é exibir as formas de operação do órgão para estimular as prefeituras. Ele disse que veio oferecer a produção de unidades habitacionais para pessoas que recebem de um a dez salários mínimos.

“A única empresa que possui um programa habitacional para o trabalhador que ganha um salário mínimo é a CDHU”, afirmou Maschietto Filho. Segundo ele, o investimento de uma pessoa com este salário seria de R$ 27,00 por mês. Os programas são para 25 anos, ou seja, 300 meses.

De 62 cidades submetidas à CDHU de Bauru, 36 ainda não firmaram parcerias. Estas foram a prefeituras que participaram da reunião de ontem. Para o vice-presidente, estas prefeituras podem não ter firmado parcerias por falta de comunicação. “Talvez a dificuldade seja pelo desconhecimento da forma de atuação da CDHU”, disse.

“A linha de trabalho do Estado é dividir as atribuições, por isso, o 1% do ICMS, que é destinado para a habitação vai 0,75% para a CDHU e o restante para as prefeituras. Estes 0,25% que fica com os municípios serve para as prefeituras disponibilizarem a área para as obras e infra-estrutura”, afirmou Maschietto.

O vice-presidente disse que a CDHU só está iniciando obras em terrenos regularizados. Existem casos de áreas que não estavam desapropriadas e receberam unidades habitacionais. Com isso, os mutuários tiveram dificuldades com a escritura do imóvel.

Para Maschietto, o sistema hoje está com “transparência total”. “Antigamente, distribuíam as casas com finalidade política. Hoje, todos os interessados se inscrevem e é feito um sorteio em um local público. Depois disso, os dados são checados para saber se a pessoa realmente se enquadra nas regras. Nosso alvo é o munícipe necessitado”, disse.

Segundo o vice-presidente, a vantagem para os prefeitos em fechar as parcerias é atender aos interesses da população de baixa renda.




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