Velhos políticos e autoridades corruptas estão vendo as primeiras rachaduras que farão ruir seus impérios construídos sobre o baldrame da imoralidade e da robalheira escandalosa. E o povo não viu isso antes, em nenhum outro governo anterior. Nem com a ditadura, nem com Sarney e nem com Collor. Os tapumes sórdidos que escondem os próceres velhacos deste País, aos poucos vão sendo removidos, dando espaço aos trabalhos competentes da imprensa falada, escrita e televisada. E, com isso ganha o povo que elegeu um presidente honesto e sincero, que alertou a todos os brasileiros para novos sacrifícios, na última eleição. Não mentiu, portanto, o presidente Fernando Henrique Cardoso. É difícil enfrentar criminosos. Os biltres da vida pública brasileira, cujos hábitos da rapinagem vão se fragilizando ante as avalanches de denúncias e investigações, merecem o repúdio e o esquecimento do público eleitor. São elementos tão conhecidos quanto perniciosos, que reaparecem nos programas políticos tentando enlamear um presidente que garante o processo de crescimento da nossa incipiente democracia. Diante de cifras preocupantes mostradas como descalabro nas melhores economias mundiais, é inoportuno e improcedente transformar Fernando Henrique Cardoso no maior bode expiatório brasileiro. Quem iria impedir o Brasil de integrar a globalização? FHC? E quem iria moralizar as estatais brasileiras, hiperinfladas por uma leva incontável de parasitas? Quércia? ACM? Amin? Maluf? Fleury? Requião? Barbalho? Enéas? Agradar a gregos e troianos, nem Deus! Perdoem-me, não foi isso que eu quis dizer. Só Deus, mesmo! (Antonio Ribeiro Corrêa - RG. 4.168.220)
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