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Redação
Divisão de forças

Ontem, comentávamos neste espaço que há dúvidas sobre a existência ou não de uma bancada majoritária na Câmara Municipal, principalmente em apoio ao Executivo. Ainda na edição de ontem, uma matéria, sobre a “bancada da meia-dúzia”, dava a indicação de que há uma clara divisão de forças no Legislativo.

Sem articulações

O estilo do governo de Nilson Costa (PPS) no que diz respeito ao Poder Legislativo está bem nítido: não dá sua vida para ter maioria na Casa, preferindo apostar nas negociações de véspera de votação e na pressão das partes interessadas. Pelo menos neste primeiro semestre, o governo de Bauru não se mostra disposto a muitas articulações na Câmara.

Estamos aqui

É nesse vácuo que surge, ainda que timidamente, a bancada composta por Faria Neto, Osvaldo Paquito, Pastor Luiz, Renato Purini, Paulo Eduardo Martins e José Humberto Santana. Claro que a intenção do grupo chamado de “meia-dúzia” é se valorizar, ser ouvido e ter acento nas interlocuções com o Palácio das Cerejeiras.

Oposição

Os seis vereadores não formam um bloco de oposição, embora, às vezes, possa se colocar em posição diametralmente oposta aos interesses do Executivo. A oposição de fato, hoje, é encarnada por João Parreira, Toninho Garmes, José Carlos Batata e, quase sempre, por José Clemente e Luiz Carlos Valle.

Situação

Por sua vez, a frente de sustentação da Administração conta, efetivamente, com o líder do prefeito no Legislativo, Milton Dota Júnior, o líder da bancada do PPS, Edmundo Albuquerque, com pouco menos intensidade o presidente Walter Costa e o vice Roberto Bueno e vereadores que quase sempre dizem sim a quem está de plantão no Palácio, como José Eduardo Ávila e Leandro Martins.

Independência

Esta é a “geopolítica” da Câmara. Há três tipos de posições, o que tem dado ao Legislativo uma postura de independência em relação ao Poder Executivo. Basta olhar o placar das últimas votações para constatar que há resultados de todos os tipos e não um monópolio de vitórias, seja do Executivo ou de qualquer outro grupo.

Mico tucano

O tucano Marcelo Graziani está pagando o maior mico entre colegas do PSDB por ter ganho alguns quilinhos a mais. No ninho, ele é chamado de “natanzinho”, embora não pertença ao grupo político de Natan Chaves. Basta um regime para a brincadeira cessar.

Cantador

Além de bom tribuno, o vereador petista Reginaldo Monteiro, de Pederneiras, tem dons artísticos: é violeiro afinado e cantor de músicas brasileiras. Ele “se apresentou” em Bauru, anteontem à noite, durante uma recepção ao deputado federal José Genoíno, sobre a qual daremos detalhes nas próximas edições.

Bispado

Muitos comentam nos bastidores da Igreja Católica e a prática demonstra que o monsenhor Enedir Moreira deve ser um dos próximos religiosos de Bauru a se tornar bispo. Há algum tempo a comunidade católica espera sua nomeação pelo Vaticano. Ontem, ele comandou as celebrações de Corpus Christi na cidade.




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